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Convidado para Campinas, Orlandinho critica imprensa: ‘Não estão me ajudando’

Promessa brasileira se recupera de lesão e joga Challenger paulista como convidado

Fotojump
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A sétima edição do São Paulo Challenger de Tênis, em Campinas, terá orlando Luz como convidado. O gaúcho, 19 anos, esteve ausente do circuito entre junho e início de setembro com problemas no ombro, mas está preparado para iniciar a semana com a sua nova equipe.

“Fiquei feliz com este presente da organização. Um convite que chega em um novo momento da minha carreira. Este é o meu primeiro ano jogando apenas entre os profissionais, o que é algo diferente. Saímos de várias vitórias para várias derrotas, e estou trabalhando duro para furar essa barreira de transição com a minha nova equipe de treinadores e preparadores”, disse Orlandinho, atualmente treinado pelo seu pai Orlando P. Luz e Marcos Vinicius Barbosa, o Bocão, em Balneário Camboriú (SC).

Os expressivos resultados no circuito juvenil fizeram com que Luz, ex-número 1 do mundo na categoria, lidasse cedo com grande expectativa do público brasileiro. Alguns tenistas de sua geração, como Alexander Zverev (#4 do ranking) e Denis Shapovalov (#52), por exemplo, já estão entre os melhores do mundo e surpreendendo nos ATPs e Grand Slams, enquanto Orlandinho está buscando seu espaço nos Futures e disputando alguns Challengers.

“Sempre soube que essa cobrança chegaria pela excelente carreira que tive no juvenil. Desde que tenho 14 anos as pessoas querem um novo Guga, mas acho que o brasileiro deveria valorizar mais os jogadores que temos, como Rogerinho (Dutra Silva), (Thomaz) Bellucci, (Thiago) Monteiro”, explica, citando como lida com as cobranças. “Quem me critica e cobra, observo e escuto, mas tenho que deixar isso passar porque essas pessoas não estão me ajudando em nada. Eu não jogo por fama, dinheiro ou recordes. Eu jogo porque gosto de tênis e valorizo as pessoas que acreditam em mim”.

Orlandinho enaltece a realização de eventos, como o ATP Challenger de Campinas. “Aqui você tem a certeza de ter o hotel garantido e toda estrutura que faz uma diferença muito grande para o jogador. Há duas semanas, joguei um Future na Argentina e não havia sequer transporte. Todos os dias eu pegava táxi, e quando chovia eu tinha que sair do clube e alugar uma quadra à parte em outro local. Havia o custo também de pagar hotel, que era distante do clube, e você só tem gastos o tempo todo. Aqui eu posso vir e jogar aliviado”, finaliza.