Com índice olímpico, brasileira da maratona é suspensa após flagra em doping
Sueli Pereira da Silva, melhor atleta do país na última disputa da São Silvestre, quando terminou na quarta colocação, está fora da Olimpíada do Rio de Janeiro
Uma das principais competidoras do atletismo brasileiro está fora da Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto. A maratonista Sueli Pereira da Silva, quarta colocada na última São Silvestre (SP), foi flagrada em um exame antidoping e está suspensa por quatro anos.
Aos 39 anos, a punição praticamente encerra a carreira da brasileira, que testou positivo para a substância Eritropoietina (EPO), um hormônio sintético, exatamente na disputa da corrida em São Paulo, em dezembro do ano passado.
Após o flagra na São Silvestre, um novo exame foi feito na competidora dias depois, durante a disputa da Corrida de Reis, em Cuiabá (MT), e a substância voltou a aparecer no teste de Sueli.
O EPO aumenta a capacidade aeróbica e o rendimento esportivo. Esse é o segundo flagra do país em exames antidoping no ano, já que a velocista Ana Cláudia Lemos foi pega com um esteróide. A competidora solicitou uma contraprova, que ainda está sob análise.