O confronto entre Real Madrid e Borussia Dortmund, pelas quartas de final do Mundial de Clubes, terá participação ativa brasileira. Ramon Abatti Abel, de Santa Catarina, foi o árbitro escolhido para conduzir o duelo deste sábado (5) em Nova York.
Ramon terá a companhia de dois compatriotas: Danilo Ricardo Simon Manis e Rafael da Silva Alves serão os dois auxiliares do catarinense. O quarto árbitro será Cristian Garay, do Chile, e no VAR, o colombiano Nicolas Gallo conduz as revisões, ajudado por Guillermo Pacheco (MEX) e Juan Lara (CHI).
Abatti foi escolhido para apitar duas partidas do Mundial até aqui, sendo uma delas também do Real. Na fase de grupos, o brasileiro arbitrou o confronto dos Merengues com o Pachuca, vencido pelo time de Xabi Alonso por 3 a 1.
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Na ocasião, o árbitro expulsou Raúl Asencio, zagueiro blanco, logo aos seis minutos de partida. O defensor cometeu falta em Salomón Rondón, e na visão de Ramon, era o último homem, impedindo chance clara e manifesta de gol dos Tuzos. Apesar da inferioridade numérica, a equipe espanhola se manteve tranquila em campo e superou os mexicanos de forma dominante na Carolina do Norte.
⚽ Real Madrid x Borussia Dortmund: tudo o que você precisa saber sobre o jogo
A bola rola para Real Madrid e Borussia Dortmund neste sábado (5), às 17h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, Nova York (EUA), em jogo válido pelas quartas de final do Mundial de Clubes. Quem avançar enfrenta o vencedor de Paris Saint-Germain x Bayern de Munique, que acontece no mesmo dia, mas um pouco antes, às 13h.
🕴️ Arbitragem brasileira pode pintar na decisão do Mundial
No final de junho, a reportagem do Lance! esteve presente em uma iniciativa da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que fez atividades de treinamento com os componentes do quadro nacional no Rio de Janeiro. Rodrigo Martins Cintra, presidente da comissão, afirmou que os brasileiros estão cotados para arbitrar a decisão do Mundial.
- O Wilton e o Ramon estão atuando lá da mesma forma que atuam aqui. Com correção, prevenção, com postura, presença física… mas o mais importante é que lá, eles não estão tendo o protagonismo que às vezes é dado ao árbitro no Brasil. Não é saudável. Às vezes, é uma superexposição. E quando nós vemos um Mundial desses, serve como reflexão para todos nós. Será que nós, buscando a superexposição do árbitro, estamos ajudando ou atrapalhando? Assim como o atleta, a superexposição vai fazer com que ele (árbitro) tenha uma pressão exagerada e uma queda de performance. Mas a participação deles está extraordinária, e eu diria para vocês que eles são cotados hoje para estarem entre os finalistas da competição - afirmou Cintra.
Além de Ramon Abatti Abel, o Brasil é representado no apito nos Estados Unidos pelo goiano Wilton Pereira Sampaio, que já conduziu três partidas no torneio até o momento, com direito a jogos de PSG e Inter de Milão, finalistas da última Champions League.
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