Caio Souza encerra o Mundial de Ginástica com sexto lugar nas argolas

Nesta sexta-feira (24), o brasileiro Caio Souza encerrou sua melhor participação no Mundial de Ginástica com a sexta colocação na final das argolas, com 14.166 pontos, após uma série segura. A medalha de ouro ficou com o norte-americano Donnell Whittenburg, com 14.700, enquanto o turco Adem Asil, com 14.566, e o chinês Lan Xingyu, com 14.500, completaram o pódio.

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A campanha de Caio Souza em Jacarta foi marcante por se tratar do retorno do ginasta, que não disputava o Mundial há três anos. Em 2023, às vésperas da edição daquele ano, o brasileiro sofreu uma ruptura total do tendão de Aquiles, que o tirou das principais competições e comprometeu o ciclo olímpico rumo aos Jogos de Paris.

Aos 32 anos, Caio teve seu melhor desempenho em mundiais. Além da final das argolas, inédita para o brasileiro, ele também disputou a decisão do individual geral, na última quarta-feira (22), quando garantiu o nono lugar, com 80.530 pontos. Até então, seu melhor resultado havia sido um décimo lugar em 2022.

O Brasil ainda terá uma representantes em finais por aparelhos neste Mundial de Ginástica. Na madrugada deste sábado (25), a medalhista Flávia Saraiva briga por medalha na trave. Nas classificatórias, ela cravou sua série e garantiu a segunda melhor nota no aparelho, com 13.833 pontos.

Outras finais por aparelhos aconteceram nesta sexta-feira (25), com disputas por medalha no solo e cavalo com alças, no masculino, e salto e barras assimétricas, no feminino. Entre as mulheres, a argelina Kaylia Nemour consolidou seu nome como a principal atleta no aparelho, ao conquistar a medalha de ouro com nota de 15.566 em uma série de alta dificuldade. Campeã olímpica em Paris 2024, ela se tornou a primeira atleta da África a conquistar um título mundial.

Outro destaque ficou para a russa Angelina Melnikova, que retornou à competição após a suspensão do país em razão da guerra da Ucrânia. Campeã do individual geral na última quinta-feira (23), ela voltou ao lugar mais alto do pódio no salto, com média de 14.466 nos dois saltos, e conquistou a medalha de prata nas barras assimétricas, com 14.500.

Solo masculino

Jake Jarman (GBR) - 14.866
Luke Whitehouse (GBR) - 14.666
Carlos Yulo (FIL) - 14.533
Kameron Nelson (EUA) - 14.133
Tikumporn Surintornta (TAI) - 13.700
Milad Karimi (CAZ) - 13.600
Krisztofer Meszaros (HUN) - 13.266
Kazuki Minamo (JPN) - 12.533

Salto feminino

Angelina Melnikova (AIN) - 14.466
Lia-Monica Fontaine (CAN) - 14.033
Joscelyn Roberson (EUA) - 13.983
Lisa Vaelen (BEL) - 13.866
Karina Schoenmaier (ALE) - 13.483
Anna Kalmykova (AIN) - 13.199
Charlize Moez (AUT) - 13.133
Deng Yalan (CHN) - sem nota

Cavalo com alças

Hong Yanming (CHN) - 14.600
Mamikon Khachatryan (ARM) - 14.600
Patrick Hoopes (EUA) - 14.566
Hamlet Manukyan (ARM) - 14.433
Alexander Wolshin-Cash (GBR) - 14.366
Zeinola Idrissov (CAZ) - 13.666
Nariman Kurbanov (CAZ) - 13.533
Aidan Li (CAN) - 12.366

Barras assimétricas

Kaylia Nemour (ARG) - 15.566
Angelina Melnikova (AIN) - 14.500
Yang Fanyuwei (CHN) - 14.500
Skye Blakely (EUA) - 14.333
Kate McDonald (AUS) - 14.166
Leila Vasileva (AIN) - 14.066
Naomi Visser (HOL) - 14.066
Zoja Szekely (HUN) - 12.433

Argolas

Donnel Whittenburg (EUA) - 14.700
Adem Asil (TUR) - 14.566
Lan Xingyu (CHN) - 14.500
Zhang Boheng (CHN) - 14.466
Eleftherios Petrounias (GRE) - 14.300
Caio Souza (BRA) - 14.166
Glen Cuyle (BEL) - 13.933
Harry Hepworth (GBR) - 13.366

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