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Cancelamento de competições de base em 2021 prejudicou desenvolvimento de atletas

Os campeonatos sul-americanos foram suspensos pela Conmebol e o Mundial remarcado pela FIFA para 2023<br>

Divulgação/Internacional
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Em 2021, a pandemia de Covid-19 prejudicou o desenvolvimento dos atletas das categorias de base dos clubes brasileiros. Além da suspensão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro, as competições sul-americanas masculina e feminina Sub-15, Sub-17 e Sub-20 também foram canceladas pela Conmebol em agosto.

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Diante dessas mudanças no calendário, a FIFA teve de cancelar os Mundiais masculino e feminino e remarcou os torneios para 2023. Essa modificação da entidade afetou não só os clubes, que perderam a oportunidade de valorizar e colocar ainda mais na vitrine os seus jogadores, mas também os próprios atletas. Com a alteração na data do Mundial, muitos dos jogadores convocados nesta temporada ficarão de fora da próxima edição do torneio porque estarão com a idade acima do exigido.

O Gerente Executivo da base do Internacional, Gustavo Grossi, entende que as competições sul-americanas são importantes para colaborar com a bagagem de experiência dos atletas.

- Alguns não tiveram a vivência de atuar em nível internacional no ano passado em decorrência da pandemia. Se levarmos em consideração apenas o aspecto esportivo, há tempo de recuperar a questão física, técnica e tática, mas a experiência, para além do âmbito nacional em diferentes competições e com jogadores de outras seleções, é algo que não tem volta - completa.

Os torneios de seleções funcionam para os clubes como uma oportunidade de mostrar os talentos, que foram convocados, para o cenário mundial do futebol. Segundo um balanço divulgado pela FIFA, nos últimos 10 anos, o Brasil bateu recorde e teve mais de 15 mil jogadores envolvidos em transferências internacionais e movimentaram R$ 36,9 bilhões.

Importância da Copinha

No país, a Copa São Paulo de Futebol Júnior é considerada a maior competição de base. Em 2019, na última edição do torneio, 128 equipes disputaram e mais de 2.000 atletas foram relacionados.

Lúcio Rodrigues, Gerente das Categorias de Base do Juventude, ressalta que a Copinha é um torneio relevante para a formação dos atletas:

- Com o retorno da competição em 2022, vamos minimizar um pouco esta perda, pois a organização abre para atletas de 2001 a 2006, possibilitando assim que algumas categorias não sejam mais prejudicadas ainda.

O executivo ainda destaca a oportunidade de garimpar opções em outras equipes:

- Nosso Departamento de Análise de Mercado acompanhará todos os jogos possíveis, pois sabemos da grandeza da competição e como ela serve de vitrine.