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Uefa vai definir em dezembro mudanças na Liga dos Campeões

Entidade pode fazer alterações profundas no formato e na forma de classificação

(foto:Filippo MONTEFORTE / AFP)
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As prováveis mudanças na Liga dos Campeões já têm data para serem confirmadas - ou negadas. De acordo com Giorgio Marchetti, diretor de competições da Uefa, a entidade pretende determinar o regulamento do torneio para o triênio de 2018 até 2021 em dezembro deste ano.

- Precisamos determinar o formato da Liga dos Campeões até o fim deste ano. Estamos fazendo diversas consultas e ouvindo bastante - disse o dirigente em declarações reproduzidas pelo "Telegraph".

Há uma forte pressão na Uefa para que clubes mais ricos e tradicionais tenham vagas cativas na Liga dos Campeões. Juventus, Bayern de Munique e times ingleses são os principais entusiastas dessas mudanças, que deixariam o mérito desportivo em segundo plano. Cerca de 15 clubes já estariam automaticamente na Champions, independente dos rendimentos em suas ligas nacionais.

Neste critério, estariam já garantidos na Liga dos Campeões: Arsenal, Atlético de Madrid, Barcelona, Bayern de Munique, Chelsea, Internazionale, Juventus, Liverpool, Manchester United, Paris Saint-Germain, Porto e Real Madrid. O Ajax seria um outro possível participante.

O próprio formato também seria alterado. Ao invés de o torneio ter oito grupos e depois mata-mata, ele contaria apenas com duas chaves, mas com 12 times, e um playoff mais curto, com semifinais e final. A ideia seria de Andrea Agnelli, presidente da Juventus, que quer usar um modelo semelhante aos dos torneios dos Estados Unidos de esportes como futebol americano e basquete, em que é dividido em conferências. Mas na Champions, não seria separado por regiões, mas meramente por sorteio.

Outra ideia também é implementar os jogos aos sábados, não apenas na final. Seria uma tentativa de ter embates internacionais em fins de semanas e abocanhar mais dinheiro.

Atualmente, a arrecadação da Liga dos Campeões gira na casa de 1,6 bilhão de euros (R$ 6,5 bilhões), enquanto a NFL atinge os 7 bilhões de euros (R$ 28,7 bilhões). Com este formato e com os gigantes clubes, que têm torcedores e seguidores ao redor de todo o mundo, com uma grande quantidade de partidas contra outros "tubarões", a arredação ficaria maior, e o torneio mais atrativo, acreditam os dirigentes.

A própria situação política da Uefa seria um facilitador. O presidente Michel Platini foi afastado, Giani Infantino assumiu a Fifa, e o órgão está sem prestígio. Nos próximos meses, novas reuniões, que terão a presença da Associação Europeia de Clubes (ECA, que tem Rummenigge como presidente e Agnelli como vice, servirão para determinar as mudanças. Caso a mudança seja aprovada, a Superliga poderia começar em 2018.