Após uma campanha histórica no Mundial de Clubes 2025, o Fluminense retorna ao Brasil com o reconhecimento de ser a equipe brasileira que foi mais longe na competição. O Tricolor Carioca chegou à semifinal, vencendo gigantes como Inter de Milão (Itália) e Al-Hilal (Arábia-saudita), antes de ser eliminado pelo Chelsea (Inglaterra). O desempenho em solo internacional não apenas fortaleceu o prestígio do clube, mas também influenciou diretamente a cotação de mercado de diversos atletas do elenco — para cima e para baixo.
Valorizados: brilharam e despertaram interesse internacional
Jhon Arias
O principal nome da campanha tricolor no Mundial foi Jhon Arias. Eleito três vezes o Superior Player of the Match, o jogador encantou o mundo com dribles, visão de jogo e participação decisiva nas vitórias do Flu. O jornal espanhol Marca chegou a chamá-lo de "Pelé Colombiano", aumentando ainda mais sua visibilidade no mercado europeu.
O bom desempenho despertou o interesse de clubes da Premier League. O Wolverhampton foi o primeiro a se manifestar, fazendo contato com o Fluminense para entender a situação contratual do jogador e sinalizando uma proposta oficial nas próximas semanas. Arias, que já era considerado peça-chave por Fernando Diniz, retorna ao Brasil ainda mais valorizado — e pode ser uma das grandes negociações do futebol brasileiro nesta janela.
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Ignácio
Talvez a maior surpresa positiva da campanha tricolor tenha sido o zagueiro Ignácio. Até então reserva, o defensor ganhou sua primeira chance como titular na partida contra o Mamelodi Sundowns e não saiu mais do time. Sua atuação sólida lhe rendeu o prêmio de melhor em campo naquele confronto, e sua evolução.
Martinelli
Outro nome que cresceu no Mundial foi o volante Martinelli. O meio-campista foi responsável por abrir o placar nas quartas de final contra o Al-Hilal, além de manter alto nível de intensidade e organização tática no meio de campo. Sua ausência na semifinal contra o Chelsea — por suspensão — foi bastante sentida, evidenciando sua importância para o equilíbrio da equipe.
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Fábio
Aos 44 anos, o goleiro Fábio mostrou mais uma vez por que é considerado um dos mais confiáveis do futebol brasileiro. Decisivo em momentos-chave, o experiente arqueiro teve papel fundamental para a classificação tricolor à semifinal. Renovou recentemente até o fim de 2026, e sua valorização se dá mais pela reafirmação de sua liderança e longevidade.
Thiago Silva
O capitão do Fluminense teve um papel fundamental campanha da equipe no Mundial. Além da liderança exercida no vestiário, o jogador foi um dos responsáveis pela baixa quantidade de gols sofridos pela equipe na competição
Além dos citados, atletas como Hércules, Nonato e Samuel Xavier tiveram atuações regulares e consistentes, mantendo-se bem avaliados internamente.
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Desvalorizados no Mundial
Germán Cano
Grande ídolo recente do clube, Cano chegou ao Mundial ainda em fase final de recuperação de uma lesão no joelho. Jogou poucos minutos na estreia e foi titular apenas contra o Ulsan HD. Ao longo da competição, sua participação foi discreta e deixou a torcida com a sensação de que poderia ter feito mais.
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Paulo Henrique Ganso
Outro nome que volta em baixa é Ganso. O meia teve atuação apagada e jogou apenas 45 minutos em toda a competição. Para piorar, protagonizou um desentendimento com o técnico Renato Gaúcho no intervalo da partida contra o Ulsan HD e não voltou no Mundial. O episódio acende um alerta sobre seu futuro no clube.
Kevin Serna e Agustín Canobbio
Tanto o colombiano Kevin Serna, que tem sondagens do futebol colombiano, quanto o uruguaio Agustín Canobbio tiveram participações extremamente limitadas no Mundial. Quando entrou, Serna pouco agregou tecnicamente. Já Canobbio, contratado que era constantemente utilizado antes do Mundial, praticamente não foi utilizado. Ambos voltam ao Brasil com prestígio em baixa.