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Diretor do Cruzeiro afirma que relação com o Galo ‘atingiu o fundo do poço’ após confusão

Marcelo Djian revelou que a presença de homem que havia sido condenado pela morte de um conselheiro da Raposa no passado motivou a saída antecipada do clube após o jogo<br>

Marcelo Djian lamentou episódio ocorrido no clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro (Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro)
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Além de Mano Menezes, o diretor de futebol do Cruzeiro, Marcelo Djian, se pronunciou sobre a confusão nos camarotes do Independência durante o clássico mineiro. Apesar de não ter se disponibilizado a responder as perguntas dos jornalistas, o executivo admitiu que as duas partes têm falhado na organização dos clássicos, mas mostrou grande descontentamento com o Atlético por ter colocado membros da diretoria celeste em camarote cercado por integrantes de torcidas organizadas rivais, chegando a afirmar que a relação entre ambos os clubes atingiu o "fundo do poço".

De acordo com Djian o Cruzeiro deixou o estádio logo após a partida, sem dar espaço para entrevista coletiva, por conta de uma informação da equipe de segurança do clube, que identificou entre os torcedores do Atlético-MG que alfinetavam a cúpula celeste, um homem que havia sido condenado pela morte de um conselheiro da Raposa no passado. Confira o pronunciamento do diretor de futebol do Cruzeiro.

Falando sobre os clássicos, tanto Cruzeiro como Atlético não têm conduzido bem a organização desses clássicos. Ontem (sábado) a divulgação foi muito grande porque fomos mudados de camarotes do que sempre ficamos. Para nossa surpresa, existia um camarote que era o último e nos dois próximos estavam divididos entre comissão técnica, diretoria e presidência. Quando fizemos uma inversão desses dois camarotes, logo chegaram mais torcedores de organizadas que já existiam no primeiro camarote e ficamos cercados. Ficaram insultando, nos atrapalharam de ver o jogo e fizeram isso o jogo todo. No intervalo, tivemos a necessidade de pedir a intervenção da PM. Alguns jornalistas fizeram imagens, porque os torcedores realmente estavam bem nervosos. O fato de a gente não dar entrevista é porque nosso corpo de segurança detectou que um torcedor havia sido condenado pela morte de um conselheiro do Cruzeiro. Essa atitude atingiu o fundo do poço na relação entre Cruzeiro e Atlético. Isso, na presidência, conversamos. Cruzeiro e Atlético é muito maior que isso, e algo tem que ser diferente para os próximos jogos.

O Cruzeiro afirma que o camarote utilizado pelos membros do clube durante o clássico deste sábado foi diferente do que costuma ser disponibilizado. Em resposta, o Atlético-MG divulgou uma nota afirmando que "atendeu todas as solicitações do clube visitante, seja nos camarotes destinados à sua diretoria e convidados, seja na segurança reservada a eles" e finalizou com a afirmação de que as reclamações do rival eram consideradas como um "mero choro de perdedor".