Bando de Loucos

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Mais móvel e mais competitivo, Corinthians se mantém firme em busca de vaga na Libertadores

Alterações antes e durante o jogo fizeram diferença na vitória sobre o Ceará, por 2 a 1. Adversário é um concorrente direto pela vaga e equipe reagiu bem na "decisão" em casa

Mosquito e Natel formaram um ataque com mais mobilidade e intensidade (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Escrito por

O torcedor do Corinthians que se desanimou com as três derrotas nos últimos quatro jogos, passou a ter suas esperanças renovadas após a vitória de virada do time sobre o Ceará, por 2 a 1. No confronto direto por vaga na Libertadores, o grande diferencial foram as mexidas de Vagner Mancini antes e durante o duelo, que levaram o Alvinegro a voltar ao caminho das vitórias e do G8.

TABELA
> Veja classificação e simulador do Brasileirão clicando aqui

GALERIA
> Relembre quantos jogadores da base o Corinthians utilizou nesta temporada

Ainda digerindo a derrota para o Bahia, na última semana, o treinador buscou mudanças na equipe titular na preparação para pegar o Vozão e a principal delas foi sacar Jô para colocar Léo Natel como "falso 9" no comando do ataque. A opção deu resultado, não apenas por Natel ter marcado o gol do triunfo, mas principalmente pela mobilidade que o setor ofensivo ganhou com a alteração.

Com a movimentação de Gustavo Mosquito, Araos, Otero e do próprio Natel, o time teve um ataque leve e que conseguia variar as jogadas, sem a "obrigação" de colocar Jô, que vem em uma fase abaixo de suas capacidades, em ação no jogo. Como disse Fábio Santos após o duelo, o Corinthians voltou a ser competitivo, brigando por cada bola ofensiva ou defensiva, se impondo tática, técnica e fisicamente, como deve ser um gigante atuando em casa.

- A gente até sofreu um pouco no jogo, mas o Corinthians fez um jogo diversificado, com bolas de ambos os lados, com Mosquito, com Otero, com Araos… por esse lado, é interessante quando você faz as alterações, monta as estratégias e da certo. Isso, de certa forma, devolve a confiança para todo mundo, já que temos um segundo objetivo no campeonato bem delineado e uma vitória hoje seria essencial para ele - disse Mancini, em coletiva virtual.

Sem Cazares, em recuperação de um estiramento na coxa direita, o Timão estava sem o principal responsável pelos gols da equipe sob o comando de Mancini, o que também provocou a necessidade de uma mudança. E quem se deu bem na armação foi Cantillo, que teve Gabriel mais à frente no meio-campo, aparecendo como elemento surpresa. Foi o camisa 5 que sofreu o pênalti que proporcionou o gol de empate em um momento decisivo do jogo.

Outro que se destacou e abre o leque de Mancini para os próximos compromissos é Araos, que parece estar à frente de Luan na briga pelo meio-campo ofensivo. Foi do chileno que partiram duas das melhores chances de gol do Corinthians na primeira etapa, mas não só, o meia também se mostrou voluntarioso no combate dentro do campo do Ceará na primeira marcação.

Essa mobilidade e esse vigor físico para manter a competitividade na partida fizeram a diferença, mas seria preciso renovar esse gás no segundo tempo. E foi isso que Mancini fez, bem no momento em que o Vozão fazia uma pressão e se jogava ao ataque. O técnico alvinegro colocou Ramiro, Camacho e Xavier para dar vitalidade ao meio-campo e neutralizar o ímpeto cearense. Além disso, o trio chegou bem ao ataque e quase ampliou duas vezes com Ramiro.

Dessa forma, o dedo do treinador foi essencial nesses dois momentos: antes do jogo, com as mexidas no time titular, e durante a partida, colocando sangue novo em campo para sacramentar a vitória. Tudo isso foi determinante para recolocar a equipe nos trilhos e se manter firme na luta por uma vaga na Copa Libertadores, que parecia estar mais difícil, mas voltou a ficar perto. A fórmula parece pronta para os próximos compromissos: "competividade + mobilidade".