Após reviravoltas, Braz pode ser maior zagueiro-artilheiro do Santos

Com média de gols superior à de Ricardo Oliveira na temporada, David Braz fica perto de ser zagueiro com mais gols pelo Peixe e vira aposta para vencer o Cruzeiro, neste domingo

David Braz - Santos
Ivan Storti / Santos FC

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Com três gols nos últimos dois jogos ele é a maior aposta do Santos para vencer o Cruzeiro, neste domingo, às 16h, na Vila Belmiro, pela terceira rodada do Brasileirão. E desta vez não estamos falando de Ricardo Oliveira, mas de outro "artilheiro" do Peixe, um menos habitual: David Braz.

O zagueiro, que marcou duas vezes contra o Sporting Cristal, na Libertadores, e fez o gol da vitória sobre o Coritiba, pelo Brasileirão, está prestes a se tornar o maior zagueiro-artilheiro da história do Peixe, atrás de Alex, Edu Dracena, Márcio Rossini e Joãozinho.

- São dois jogos e três gols pela primeira vez. Já havia feito dois gols em outras partidas no ano passado, contra o Vitória e o Botafogo. Não é minha função, mas estamos trabalhando bastante na bola parada e graças a Deus todos que estão na área tem feito gols. O Ricardo fez contra o The Strongest, Veríssimo contra o Santa Fe e agora tive a oportunidade contra o Sporting Cristal. Estou muito feliz. Já foi difícil fazer esses dois (risos). Quero entrar pra história do clube. Já que estou perto (do Alex) vou me esforçar pra fazer parte da história do clube - disse o camisa 14 em meio a boa fase.

Mas nem tudo é comemoração na vida de David Braz. A máxima de que se deve matar um leão por dia está presente na vida do defensor desde que chegou ao Alvinegro, em 2012.

Desde então ele foi emprestado ao Vitória, retornou como última opção da zaga e só ganhou espaço em 2014, com Oswaldo de Oliveira. Mesmo com os dois títulos estaduais conquistados, ele enfrentou dificuldades de todos os tipos.

No mesmo ano em que passou a ser titular, viu logo no começo uma falha contra a Penapolense quase lhe custar a titularidade. Mas no mesmo jogo, pelo Paulistão, o Santos virou o placar e o fato ficou para trás. Passado o sufoco, 2015 foi um dos anos de sucesso de Braz, que fez gol na final do Paulistão, sobre o Palmeiras e comemorou o título como o santista que mais vendia camisas.

No ano seguinte, convivendo com lesões, chegou a perder o posto para Luiz Felipe. No início de 2017, a mesma lesão muscular o atrapalhou. Na semana passada, contra o Coritiba, um pênalti no fim, que foi defendido por Vanderlei lhe salvou. A redenção veio logo no próximo jogo, contra o Sporting Cristal, com dois gols, superando a média de bolas na rede de Ricardo Oliveira.

Que Alex e Edu Dracena se cuidem. Porque nenhum pênalti errado ou cometido, ou a mas grave lesão parecem parar David Braz, sedento por gols.

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