‘Irmão mais velho’ de Diego, Robert torce por empate do meia com o ‘juvena’ Robinho

Ex-jogador relembra tempos de Santos e conta boas histórias da dupla que se enfrenta neste sábado, no Mineirão, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro

Robinho e Diego - Santos
Diego e Robinho nos tempos de Santos (Foto: Ivan Storti/ Lancepress)

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Flamengo e Atlético-MG duelam neste sábado, às 16h30, no Mineirão, num jogo cheio de atrativos. A partida promete ser decisiva para os rumos do Campeonato Brasileiro, já que o Rubro-Negro é o vice-líder, com 61 pontos, enquanto o Galo está logo abaixo, em terceiro, com 59. O jogo tem dois grandes protagonistas que são velhos amigos: Diego e Robinho. Este será o terceiro confronto entre eles, mas o primeiro no Brasil.

Diego é o principal nome do Flamengo para esta partida e vem comandando o time no Campeonato Brasileiro. Já Robinho é o artilheiro do Galo na temporada, com 23 gols. O talento é tão grande dos dois lados que um ex-companheiro da dupla evita apontar qualquer favoritismo. O ex-meia Robert, que viu os garotos brilharem e despontarem no Santos, torce por um empate no Mineirão.

– Torço para os meus amigos, tomara que seja um 2 a 2 com um show de cada lado. Foi um privilégio jogar com eles. Os dois têm decidido neste Brasileiro. O Flamengo cresceu com o Diego, e o Robinho vem fazem fazendo muitos gols, é importante para o Atlético-MG – avalia.

Quando Diego e Robinho eram apenas promessas, Robert era um dos principais jogadores do Santos. Por causa deste posto, ele era visto por Diego como um exemplo.

– Eu era como um irmão mais velho para ele, era o jogador experiente na época. Ele observava muita coisa – lembra o ex-camisa 10, que “sofreu” e participou de muitas brincadeiras com a dupla.

– Na primeira concentração do Robinho fiz o mesmo que fizeram comigo no Olaria. O Biro-Biro falou para eu pegar café para ele. Aquilo ficou marcado na minha memória. Então, repeti aquilo com o Robinho. Falei, “Ô, Juvena, vai pegar café para mim” (risos) – conta.

Apesar das brincadeiras de moleques, Robert garante que a dupla era muito profissional.

– Eles faziam algumas estripulias no dia a dia, mas sempre foram bons profissionais. Grandes jogadores. O ambiente era animado por causa da garotada. O time empolgava – lembra, citando aquela geração dos “Meninos da Vila”.

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