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Valentim não assume futebol ruim e risco de queda ganha chances reais

Técnico do Vasco afirma que problemas políticos atrapalham momento, diz que viu 'coisas boa' na equipe no empate contra o Paraná e enfrenta o ex-time na próxima semana

Geraldo Bubniak/AGB
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O confronto contra o Paraná, lanterna do campeonato, parecia ter vindo em boa hora. Bastava ganhar da equipe - que não vence desde julho - para pular três posições na tabela. Com um futebol engessado e pobre de alternativas, o Vasco saiu apenas com um empate da Vila Capanema e deixou de somar pontas importantes na luta contra o rebaixamento. Pior que isso: não admite que, se continuar dessa forma, não será possível reverter o panorama.

- Eu estava gostando da equipe, estávamos criando chance. Lógico que a gente precisa melhorar muito, e vamos trabalhar muito. Mas estou vendo muitas coisas boas que a gente tem feito - afirmou Alberto Valentim após o jogo.

O último colocado do Brasileirão abriu o placar no começo da partida contando com a sorte. Minutos depois, teve chances claras para ampliar o resultado. O Vasco equilibrou a partida e empatou no último lance do primeiro tempo, com totais condições de virar no segundo. A expulsão de Leandro Castan e o futebol ruim praticado impossibilitaram a primeira vitória fora de casa. 

O discurso adotado pelo treinador e pelo atacante Maxi López é de que o momento político conturbado influencia no ambiente e atrapalha a equipe. A anulação da eleição pode acarretar em mudanças no clube, é verdade. Porém, o elenco treinou desde semana passada no CT do Palmeiras, em São Paulo, e não conviveu de perto com o caos interno de São Januário. Uma forma de evitar assumir a responsabilidade por um mau resultado em campo.

O próximo jogo do Vasco é daqui a sete dias, na terça-feira, contra o Botafogo. Alberto Valentim reencontra seu ex-clube, que tem Zé Ricardo atualmente no comando. O clássico, além da rivalidade, é um confronto direto pela fuga do rebaixamento. E a melhor resposta para torcida é resolver com a bola no pé.