O zagueiro Robert Renan, do Vasco, está fora da partida contra o Bahia, marcada para esta quarta-feira (24), às 19h30, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro. O defensor sofreu uma concussão durante o empate com o Flamengo após um choque de cabeça com o companheiro de equipe Cauan Barros. Segundo o protocolo, o jogador que for substiuido com suspeita de concussão deve ficar ao menos cinco dias afastado das atividades do clube.
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Embora tenha manifestado o desejo de continuar em campo, Robert foi imediatamente submetido a uma avaliação médica ainda no gramado. O médico do Vasco, Dr. Rodrigo Sasson, seguiu o protocolo de concussão cerebral estabelecido pela CBF e determinou a substituição do atleta. Lucas Oliveira entrou em seu lugar.
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Como funciona o protocolo de concussão?
Segundo o protocolo da CBF, em casos de concussão, é permitido realizar uma substituição adicional, que não conta entre as cinco regulamentares. O árbitro ou o quarto árbitro deve ser informado, e uma ficha especial (cartão de substituição vermelho) é utilizada para registrar a troca. Ao fim da partida, esse cartão precisa ser devolvido com a assinatura do médico e os dados do atleta substituído. Robert foi encaminhado a um hospital após deixar o campo e passa bem, segundo informações do clube.
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Com base no protocolo, além de cumprir um período mínimo de cinco dias afastado de atividades esportivas, o jogador poderá retornar aos treinos somente se estiver assintomático e apresentar exames que atestem a ausência de sequelas da concussão. Além disso, o departamento médico do Vasco deverá preencher um questionário detalhando o tratamento e evolução do quadro clínico do jogador.
Casos de concussão são frequentes no futebol brasileiro
A situação de Robert Renan não é isolada. Casos de concussão têm se tornado mais frequentes no futebol brasileiro. Na semana passada, o goleiro Gabriel Brazão, do Santos, também sofreu uma concussão após levar uma joelhada na testa de Igor Gomes, em partida contra o Atlético-MG.
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Mesmo com um calombo visível na testa, Brazão insistiu em permanecer em campo. O médico do Santos, Dr. Maurício Zenaide, explicou após a partida por que o goleiro não foi substituído de imediato:
- Gabriel Brazão foi atendido no campo, estava consciente e orientado. Foi aplicado o protocolo CAT6 da FIFA e CBF para suspeita de concussão. O goleiro respondeu todas as perguntas corretamente, não desmaiou, não tinha visão dupla e não apresentava ânsia ou vômito.
Minutos depois, no entanto, Brazão passou mal, caiu em campo com tontura e acabou sendo substituído por Diógenes. Ele foi levado de ambulância para um hospital em Belo Horizonte, onde realizou exames.
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