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Wand analisa evolução: ‘No primeiro UFC no Brasil, me aqueci no banheiro’

Royce Gracie (FOTO: Reprodução)
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Wanderlei Silva é um dos grandes nomes do MMA que influenciaram na explosão do esporte pelo mundo. Antes mesmo de se tornar ídolo no extinto PRIDE, onde conquistou uma legião de fãs, o curitibano lutou duas vezes pelo Ultimate. A primeira delas aconteceu em 16 de outubro de 1998, no primeiro show brasileiro da franquia americana, que aconteceu em São Paulo. Anos depois, no retorno definitivo ao evento, em dezembro de 2007, a realidade já era outra.

Em entrevista ao LANCE!Net, Wand comentou a evolução pela qual passou a organização ao se comparar os momentos vividos em 98 e os dias atuais. Ele relembrou uma situação inusitada vivida antes de sua luta contra Vitor Belfort na primeira vinda do Ultimate ao Brasil. Por conta da falta de espaço nos vestiários, lutadores tinham de se aquecer dentro do banheiro.

- O MMA ser reconhecido é a relização de um sonho. Hoje, fico muito feliz de saber que lutadores do mundo todo podem ter esse reconhecimento. Todo esse suporte que temos é muito bom. Antigamente, não tínhamos nada disso. A estrutura era outra. Para se ter uma ideia, o primeiro evento do UFC no Brasil, em 98, foi no Ginásio da Potuguesa (SP). No vestiário não tinha espaço para todo mundo e a gente acabou tendo que fazer aquecimento dentro do banheiro. A equipe tinha de ficar no banheiro. Você estava lá fazendo xixi e, de repente, estavam os lutadores se aquecendo para luta (risos). Hoje, são outros tempos. Fico feliz de ainda estar competindo e aproveitando tudo isso. Participei dessa transição, fui um dos grandes incentivadores do esporte. Fico feliz de ter feito parte dos primórdios e agora presenciar essa fase de glória - avaliou o Cachorro Louco, que no primeiro UFC do Brasil acabou nocauteado por Belfort aos 44 segundos.

Ao ser perguntado sobre o que estava fazendo quando Royce Gracie venceu o UFC 1, há exatos 20 anos, Wanderlei brincou, mas contou que o feito do lutador de jiu-jitsu mudou sua visão sobre o MMA.

- Não lembro nem o que eu almocei hoje (risos). Em 93, estava na academia há uns três anos já... Deviam estar treinando muay thai, ainda não tinha tido contato com o jiu-jitsu. Quando assisti esse evento, achei muito estranho o cara menor ganhando dos caras grandes. Fiquei interessado em aprender aquela arte tão interessante, que fazia o pequeno vencer o cara maior sem fazer muita força. A partir dali, comecei a me interessar pelo jiu-jitsu e foi quando tive meu primeiro professor, que nos passou a base da arte. Foi um marco para todos no mundo das lutas - recordou.