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Valcke adota estilo paz e amor e quer até beber caipirinha

Apresentação uniforme do Cruzeiro (Foto: Thiago Fernandes/LANCE!Press)
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Após a reunião que classificou ser a última da diretoria do Comitê Organizador Local (COL), o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, mudou de lado e após atacar verbalmente a preparação brasileira durante a Copa do Mundo-2014 se mostrou árduo defensor do País. Empolgado, chegou a dizer que brindará o início da competição com caipirinha e o sucesso do Mundial com champagne.

A primeira defesa de Valcke ao Brasil foi após uma pergunta sobre a afirmação do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, de que todo o acordado com a Fifa será entregue e o País fará um grande mundial. Valcke saiu em defesa do político e afirmou que suas palavras eram verdadeiras e ratificadas pela Fifa.

- Há atraso mas o que ele (ministro do Esporte) disse é verdade. Tudo o que pedimos e foi acordado para fazer a Copa está aí. Alguns atrasos estão complicando mas posso confirmar o que disse o ministro. A Copa será organizada com as melhores condições para as seleções e todos os problemas serão esquecidos quando ela começar - falou Valcke, após a reunião na sede do COL, instalado no Centro de Convenções Riocentro, em Jacarepaguá, Zona Oeste.

Ao falar sobre como se sentia na reta final de preparação para a Copa, Valcke voltou a exaltar o Brasil. E disse que está ansioso pelo início do Mundial, onde o sucesso será blindado com champagne ao seu término.

- A 48 dias do início do Mundial estou muito contente e  tudo estará pronto. Sei que teremos problemas também na Rússia (sede de 2018) e no Catar (sede de 2022), por outras razões diferentes do Brasil. Trabalhamos juntos e no dia da abertura, Aldo e eu estaremos tomando uma caipirinha e pensando: quanto trabalho foi realizado. E, no fim do Mundial, tomando uma champagne e pensando: que bela Copa - ressaltou Valcke.

Os episódios recentes de violência em uma das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em uma favela de Copacabana, na Zona Sul do Rio, não atrapalharão a Copa. Após uma pergunta de jornalista estrangeiro, o secretário-geral da Fifa destacou que os episódios ganharam uma dimensão maior do que deviam e eles não preocupam a realização do Mundial.

- Houve um momento triste, um incidente mas, me desculpa, do jeito que você apresenta, parece que houve uma revolução no Brasil e que o exército deveria ocupar as ruas. Me faça uma pergunta sobre qualquer país que haverá problema de segurança. Então, não deveríamos realizar a Copa em nenhum lugar do mundo - concluiu Valcke.