Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Tentativa do Vasco de impugnar jogo da queda não vinga no STJD

Escrito por

O Vasco não teve sucesso na tentativa de impugnar a partida contra o Atlético-PR, na Arena Joinville, que culminou com o rebaixamento cruz-maltino à Série B-2014. O pedido do time da Colina foi julgado nesta sexta-feira pelo Pleno STJD e os auditores entenderam que ele não procede.

O Vasco argumentou que o árbitro descumpriu o regulamento geral de competições ao levar mais de 60 minutos para reiniciar o jogo, depois do conflito entre torcedores na arquibancada. Mas, por unanimidade, o argumento foi rejeitado.

- O árbitro agiu dentro do regulamento. Ele entendeu que poderia continuar a partida por causa da garantia de segurança. Depois disso, o jogo transcorreu sem maior problema. Quanto ao tempo de reinício, basta olhar o regulamento. O árbitro não é obrigado a suspender a partida depois de 60 minutos de interrupção - argumentou o relator do processo, o auditor Ronaldo Botelho Piacente.

A defesa do Vasco tentou dizer que não havia condições de jogo e que só voltou a campo para não ser punido com W.O.

- Aqui, hoje, no STJD tem 125 policiais. Na hora do jogo, não tinha nenhum na arquibancada. A partida não deveria nem ter sido marcada e iniciada. Houve ferida ao Estatuto do Torcedor - afirmou a advogada do clube, Luciana Lopes.

O Atlético-PR, como terceiro interessado, teve a oportunidade de argumentação. O advogado Domingos Moro seguiu a linha da procuradoria, defendendo a negativa ao recurso do Vasco.

- Com uma impugnação de partida, o Vasco quer modificar o resultado. Anular a partida não adianta. Quer transformar a derrota em vitória. Neste caso, não é possível. Não há o requisito do erro de direito. Quem errou? Onde está Wally? Não há Wally - afirmou Moro, cujo entendimento foi seguido pelos outros auditores do Pleno.