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Técnico nega ter chamado bandeirinha de gostosa: ‘Não sou burro para isso’

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Envolvido em uma polêmica por supostamente ter chamado uma auxiliar de "sua gostosa" durante partida pelo Catariense, o técnico do Juventus-SC, Celso Teixeira, negou que tenha dado uma "cantada" na bandeirinha Maira Americano Labes, como foi relatado pelo árbitro na súmula.

Em entrevista ao LANCE!Net, Celso se mostrou indignado com a situação e alega ter sido vítima de um engano.

- Quem me conhece sabe que tenho caráter. Tenho família, estou chateado com isso. Se tivesse feito isso, seria preso. Não sou burro o suficiente para falar uma coisa dessa para uma menina que tem idade para ser minha filha. Eu sei o meu lugar - afirmou ele, ressaltando que a frase veio dos torcedores:

- Acho que nem ela própria teria a coragem de dizer que ela escutou isso de mim. Atrás do banco tinha uns 20 torcedores, que falaram um monte de coisa para ela desde o começo do jogo. Ela ouviu coisas piores que "gostosa", mas dos torcedores que estavam atrás de mim.

Celso Teixeira diz estar muito abalado com a situação, especialmente pelo problema criado na família.

- Não dormi a noite toda, não comi direito. Sou casado há 30 anos, tenho dois filhos e um deles me ligou. Acabei sendo colocado em uma situação delicada, que eu não cometi - acrescentou ele.

Apesar de negar ter chamado a auxiliar de "gostosa", o treinador ponderou que a vestimenta feminina da arbitragem é inapropriada para um ambiente de tantos homens.

- Não é preconceito, mas se fosse minha filha não deixaria trabalhar no futebol, porque está sujeito a isso. Além disso, não entendo porque o short das assistentes tem que ser tão apertado - disse ele, que vai entrar na mira da Justiça Desportiva de Santa Catarina:

- Vai ser difícil provar que não fui eu, mas agora tenho que me defender no TJD. Vou tentar convencer que sou direito. Mas estou mais preocupado com o problema pessoal que me causaram do que com isso.