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Supercopa do Brasil traz histórico de dificuldades com o calendário

Climão - Grêmio x Atlético-PR (Foto: Eduardo Moura)
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A convivência com a dificuldade de datas no futebol brasileiro também atingiu a curta história da Supercopa do Brasil - nos anos de 1990 e 1991. De acordo com a CBF, o confronto entre o campeão da Série A do Brasileiro e o vencedor da Copa do Brasil do ano anterior deverá abrir a temporada do futebol do país a partir de 2015.

Inicialmente planejada para acontecer em jogos de ida e volta, a Supercopa de 1990 encontrou uma série de empecilhos para a decisão entre Grêmio, campeão da recém-criada Copa do Brasil, e Vasco, campeão brasileiro de 1989. Os gremistas disputavam o Gauchão, Copa do Brasil e Libertadores simultaneamente, enquanto os vascaínos brigavam pelo Carioca e o torneio continental.

Como os dois representantes brasileiros automaticamente se encontrariam no mesmo grupo da Libertadores de 1990, a solução encontrada pela CBF foi utilizar a soma dos confrontos entre Grêmio e Vasco para conhecer o vencedor. E os gremistas se tornaram supercampeões brasileiros, batendo os vascaínos por 2 a 0 no Olímpico (gols de Darci e Nilson), em 14 de março, e segurando o empate em 0 a 0 em São Januário, em 18 de abril. Curiosamente, o triunfo no Sul foi o único nas seis rodadas da primeira fase do Tricolor, enquanto os cruzmaltinos pararam apenas nas quartas de final, para o Atlético Nacional (COL), que venceria a Libertadores.

A edição de 1991 já se aproximou do formato que a CBF está inclinado a apoiar: Corinthians, campeão brasileiro, e Flamengo, vencedor da Copa do Brasil, fizeram a decisão em jogo único, na abertura da temporada. O gol de Neto decretou o triunfo corintiano na competição, que aconteceu em 27 de janeiro, no Morumbi. À época, o calendário era diferente das últimas décadas: na semana seguinte, teve início o Brasileirão.

No entanto, após a edição de 1992 não acontecer e a temporada começar mais cedo a cada ano, a Supercopa do Brasil foi deixada de lado.