O Mundial Indoor de Atletismo de Sopot (POL) começa nesta sexta-feira, às 6h (de Brasília), com o Brasil defendendo uma escrita.
Nas seis edições mais recentes, atletas do país conseguiram ao menos uma medalha, sendo que nas duas últimas, em Doha (QAT) e Istambul (TUR), levaram um ouro.
Fabiana Murer foi campeã no salto com vara em 2010 e Mauro Vinícius da Silva, o Duda, ficou com o título do salto em distância em 2012. Desde 2003, o Brasil totalizou nove pódios nesta competição.
O desempenho em pistas cobertas é uma espécie de salvação para o atletismo nacional, que não tem conseguido repetir as mesmas atuações nos Mundiais ao ar livre.
Neste período de 11 anos, foram três medalhas e um título, com Fabiana Murer em Daegu-2011. O Brasil passou em branco em Helsinque-2005, Berlim-2009 e Moscou-2013. O mesmo aconteceu na Olimpíada de Londres-2012.
Em Sopot, serão sete os repre sentantes da delegação nacional, sendo três deles no salto com vara.
– O Campeonato Mundial Indoor é tratado por nós (CBAt) com a mesma importância do Mundial na pista ao ar livre. O peso da competição é o mesmo. Estamos falando de um torneio no qual estão presentes os melhores atletas do mundo neste tipo de pista – afirmou Antonio Carlos Gomes, superintendente de alto rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Apesar do discurso da confederação de a importância ser a mesma, o Mundial Indoor não possui o mesmo prestígio do que o disputado ao ar livre, principalmente nas provas de pista. Usain Bolt e outros astros não competirão em Sopot.
– Não diria que o Mundial Indoor é mais fraco, mas sim diferente. É uma competição com algumas particularidades. Aqui estão os melhores do mundo em pista coberta – analisou Antonio Carlos.
Brasil em Sopot
Homens: Mauro Vinícius da Silva, o Duda (salto em distância); Anderson Henriques (400m); Augusto Dutra e Thiago Braz (salto com vara).
Mulheres: Fabiana Murer (salto com vara); Franciela Krasucki (60m); Keila Costa (salto triplo).