A Seleção Brasileira de Judô embarca neste domingo para a Ásia, onde disputará a partir de sexta-feira da semana que vem o Grand Prix da Mongólia. Está será a penúltima competição válida para o ranking da Federação Internacional de Judô (FIJ) antes do Mundial de Chelyabinsk, em agosto. A delegação será formada por Eric Takabatake (60kg), Bruno Mendonça (73kg), Rafael Buzacarini (100kg), David Moura (+100kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Nádia Merli (70kg) e Claudirene Cezar (+78kg).
– Nosso objetivo é exatamente conhecer esse campeonato. A Mongólia vem crescendo muito no alto rendimento nos últimos anos, especialmente nas categorias mais leves, e vem sendo procurada por alguns países para treinar. A gente também quer conhecer essa estrutura deles – disse Ney Wilson, gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô.
Eric Takabatake será o único representante brasileiro na categoria ligeiro e terá uma missão difícil contra os atletas da casa. Ele foi bronze no Aberto Pan-americano de Montevidéu, campeão e considerado o melhor atleta do Aberto Pan-americano de Buenos Aires e prata no Grand Prix de Havana.
Na sexta-feira, competem os atletas das categorias ligeiro, meio leve e leve no feminino e ligeiro e meio leve no masculino. No sábado, é a vez das mulheres do meio médio e do médio e dos homens do leve e do meio médio. A competição termina no domingo com as judocas do meio pesado e pesado e com os atletas do médio, meio pesado e pesado.
– A equipe é composta por atletas que estão com possibilidade de avançar no ranking. Alguns viajaram para este campeonato e outros irão para o Grand Slam de Tyumen (nos dias 12 e 13 de julho). O objetivo é tirar as últimas dúvidas para definir a equipe que vai para o Mundial na Rússia – completou Ney Wilson.