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Palmeiras festeja venda de Valdivia, mas dinheiro não irá para reforços

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Valdivia está a uma assinatura de trocar o Palmeiras pelo Al Fujairah, dos Emirados Árabes. O camisa 10 viaja nesta terça para fazer exames (ele até se despediu da torcida na internet) e concluir uma negociação que está sendo festejada pela diretoria alviverde, mas que não deve ajudar o clube a se reforçar - pelo menos não diretamente.

O Verdão pedia 6 milhões de euros, mas sabia que o valor era alto: o Al-Ain, ex-clube do chileno, exigiu a mesma quantia para liberá-lo em 2010, quando era mais jovem e não tinha histórico de lesões musculares (os juros fizeram o custo mais que dobrar).

O acordo do Mago com o agente Wagner Ribeiro aumentou a expectativa por uma vantajosa proposta da Europa, mas o Al Fujairah, que surpreendentemente fez a oferta sem o intermédio de Ribeiro, vai desembolsar 7,5 milhões de euros. O clube ofereceu 5,5 milhões de euros pelo atleta e assumiu uma multa de 2 milhões de euros que o Palmeiras deveria pagar ao Al-Ain por repassá-lo a outro árabe.

Os 5,5 milhões de euros serão divididos entre o Verdão e o conselheiro Osório Furlan, que há quatro anos tirou dinheiro do bolso para ajudar na volta do armador. Ele ficará com 36%, o equivalente a 2 milhões de euros (R$ 6 milhões). Como o euro está mais valioso, receberá quase R$ 1 milhão a mais do que investiu.

O clube fica com 64% do valor (54% dos direitos mais os 10% dos quais Valdivia abriu mão). São 3,5 milhões de euros (R$ 10,5 milhões), montante acima das expectativas, mas que será pago em parcelas e quitado só em 2015. Os dirigentes não querem comprometer, ao menos por enquanto, a receita da venda.

A ideia não é usar o dinheiro para oferecer os 5 mi de euros (R$ 15 mi) que o argentino Vélez pede pelo centroavante Pratto. O jogador já acertou salários, mas o negócio esfriou depois que o clube de Liniers rechaçou oferta de 3,5 milhões de euros (R$ 10,5 mi) por 100% dos direitos.

Facundo Ferreyra, centroavante do Shakhtar (UKR), é outro alvo. O Palmeiras quer contratá-lo por empréstimo, mas os europeus só aceitam vendê-lo. E cobram caro.