Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Por não pagar pensão, ex-meia do São Paulo fica preso por 86 dias no Pará

Escrito por

Por não pagamento de pensão alimentícia a dois de seus quatro filhos, o ex-meia-atacante de clubes como São Paulo - onde esteve entre os anos de 2004 e 2005 -, Tuna Luso, Remo e Paysandu, Vélber, de 37 anos, esteve preso em Belém por cerca de 86 dias. Mesmo sem nenhum mandado de prisão contra si, mas sem recursos para quitar a dívida, que seria algo em torno de R$ 125 mil, o ex-jogador se entregou à Justiça. O jogador, que está sem clube desde 2013, deixou a cadeia na semana passada.

- A família do Vélber nos procurou quando ele já estava preso. Ele mesmo se entregou porque não tinha mais nada a fazer. Não tinha dinheiro para pagar, não tinha bens e estava cansado da situação. Nem havia um mandado contra ele - disse Fabio Santos, advogado do Sindicato dos Atletas Profissionais do Pará, ao UOL Esportes.

Na prisão, relata o advogado, Vélber fazia "sucesso" com os companheiros presos, jogadas as peladas na prisão. No entanto, teria passado sufoco durante uma rebelião, chegando a correr riscos de ser morto.

- Ele (Vélber) é muito conhecido e era requisitado pelos presos para jogar bola com eles. Mas quase morreu na rebelião do dia 6 de agosto. Foi então, que o pessoal da Tropa de Choque, que estava do lado de fora, o colocou na mira. Vélber foi salvo por um agente prisional que avisou ao policial que aquele preso não estava fugindo, era só o Vélber e que não levava perigo a ninguém - contou o advogado.

O advogado de Vélber contesta o valor da dívida do cliente e tem procurado clubes como Remo e Paysandu na tentativa de conseguir uma ajuda para o jogador.

- Ele tinha de pagar três salários mínimos por mês. Nunca pagou o valor total, mas nunca deixou de pagar uma parte. Dava quanto tinha. E fizeram um cálculo como se nunca houvesse pago um tostão. Queremos pagar, mas esse não é o valor correto. Ele errou, mas também foi injustiçado. Esses números não batem e o ídolo precisa de ajuda - disse Vélber.

Sem jogar há dois anos, atuou em 2013 no Cametá, também do Pará, Vélber se mostra ainda confiante de que ainda poderá retornar aos gramados e exercer sua profissão.

- O que eu sei fazer na vida é jogar futebol, tenho idade pra jogar, o Rivaldo tem 42 o Zé Roberto tem 41 e estão em atividade. Por que eu não posso jogar? Não bebo, não fumo, me cuido e tenho condições de voltar a jogar principalmente aqui em Belém - disse Vélber, ao Diario do Pará.

Por não pagamento de pensão alimentícia a dois de seus quatro filhos, o ex-meia-atacante de clubes como São Paulo - onde esteve entre os anos de 2004 e 2005 -, Tuna Luso, Remo e Paysandu, Vélber, de 37 anos, esteve preso em Belém por cerca de 86 dias. Mesmo sem nenhum mandado de prisão contra si, mas sem recursos para quitar a dívida, que seria algo em torno de R$ 125 mil, o ex-jogador se entregou à Justiça. O jogador, que está sem clube desde 2013, deixou a cadeia na semana passada.

- A família do Vélber nos procurou quando ele já estava preso. Ele mesmo se entregou porque não tinha mais nada a fazer. Não tinha dinheiro para pagar, não tinha bens e estava cansado da situação. Nem havia um mandado contra ele - disse Fabio Santos, advogado do Sindicato dos Atletas Profissionais do Pará, ao UOL Esportes.

Na prisão, relata o advogado, Vélber fazia "sucesso" com os companheiros presos, jogadas as peladas na prisão. No entanto, teria passado sufoco durante uma rebelião, chegando a correr riscos de ser morto.

- Ele (Vélber) é muito conhecido e era requisitado pelos presos para jogar bola com eles. Mas quase morreu na rebelião do dia 6 de agosto. Foi então, que o pessoal da Tropa de Choque, que estava do lado de fora, o colocou na mira. Vélber foi salvo por um agente prisional que avisou ao policial que aquele preso não estava fugindo, era só o Vélber e que não levava perigo a ninguém - contou o advogado.

O advogado de Vélber contesta o valor da dívida do cliente e tem procurado clubes como Remo e Paysandu na tentativa de conseguir uma ajuda para o jogador.

- Ele tinha de pagar três salários mínimos por mês. Nunca pagou o valor total, mas nunca deixou de pagar uma parte. Dava quanto tinha. E fizeram um cálculo como se nunca houvesse pago um tostão. Queremos pagar, mas esse não é o valor correto. Ele errou, mas também foi injustiçado. Esses números não batem e o ídolo precisa de ajuda - disse Vélber.

Sem jogar há dois anos, atuou em 2013 no Cametá, também do Pará, Vélber se mostra ainda confiante de que ainda poderá retornar aos gramados e exercer sua profissão.

- O que eu sei fazer na vida é jogar futebol, tenho idade pra jogar, o Rivaldo tem 42 o Zé Roberto tem 41 e estão em atividade. Por que eu não posso jogar? Não bebo, não fumo, me cuido e tenho condições de voltar a jogar principalmente aqui em Belém - disse Vélber, ao Diario do Pará.