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Nuvem negra passa sobre a Fórmula 1 antes do Grande Prêmio de Austin

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Hoje 18 carros vão participar do treino classificatório no GP dos EUA. É o menor número de participantes de um evento da categoria desde o Grande Prêmio de Mônaco, em 2005. A tentativa de amenizar a crise em cima das desistências das equipes Marussia e Caterham, mergulhadas em problemas financeiros, acendeu o sinal vermelho da categoria. A crise na Fórmula 1 é real e profunda.

– É uma crise, definitivamente. Isso afetou algumas coisas na F-1 e talvez possa afetar ainda mais. Não tenho a experiência para falar de detalhes, mas é importante que a Fórmula 1 volte logo a ser uma categoria incrível, com o maior número de carros possível – afirmou ao LANCE! o piloto brasileiro Felipe Massa.

No cerne da crise está um desentendimento entre a FOM (Formula One Management), de Bernie Ecclestone, que dirige os interesses comerciais do campeonato, e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), de Jean Todt, que regula o lado esportivo da Fórmula 1. Ecclestone pretende manter o atual modelo do negócio, que repassa apenas 60% dos lucros às equipes e ainda por cima em uma distribuição absolutamente desigual entre elas.

Já Todt trabalha nos bastidores para a implementação de um teto no orçamento das equipes, diminuindo custos de forma geral. Mas muitos duvidam de sua capacidade de enfrentar Ecclestone. As equipes menores, principais interessadas em uma F-1 econômica, pressionam publicamente o presidente da FIA.

– É perturbador que as pessoas que cuidam do esporte o deixaram chegar neste estágio. Alguns simplesmente não querem entender onde está o problema. É obrigação da Federação tomar uma atitude – cobrou a chefe de equipe da escuderia Sauber, Monisha Kaltenborn.

A ideia preferida de Ecclestone – deixar as equipes pequenas perecerem e obrigar as maiores a correr com três carros – não encontra muita popularidade no paddock da F-1.

– Se houver uma equipe muito acima das outras, como neste ano, ela ocupará todos os lugares do pódio. Não gosto da ideia, as equipes sempre tiveram dois carros, e é assim que funciona a Fórmula 1 – opinou o inglês Jenson Button, da McLaren.