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‘Mito’ do CRB-AL: atacante já desbancou Messi e quer superar Ceni

Diego Costa e Diego Simeone (Fotos: AFP)
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Ele é o jogador mais velho do time, se consagrou em um Mundial da Fifa e deve ser aposentar no fim deste ano. A descrição é muito comum aos são-paulinos, mas não é de Rogério Ceni que estamos falando. O personagem em questão é Denilson: atacante, principal arma do CRB para esta quarta-feira e que também já viveu dias de mito.

Denilson tem 37 anos. É mais velho até do que o treinador do CRB, Eduardo Souza, que tem 34. O torcedor brasileiro quase não o conhece. Sua carreira foi no exterior, geralmente em centros menores do futebol. Num desses, fez história.

O atacante do CRB foi o artilheiro do Mundial de Clubes de 2009 com quatro gols atuando pelo Pohang Steelers, da Coreia do Sul. Levou seu time a um histórico terceiro lugar. E, por essas e outras, encara de cabeça erguida o encontro com Ceni, que já prometeu parar de jogar no fim deste ano.

- Será um duelo de dois atletas que fizeram muito pelo futebol. Joguei 20 anos fora, fui campeão da Ásia, ainda sou o maior artilheiro de uma edição do Mundial. Ele como goleiro, eu como atacante, nos enfrentando mais uma vez - definiu Denilson, em entrevista ao LANCE!Net.

Ano passado, ele jogava pelo Red Bull Brasil e disputou um jogo-treino contra o São Paulo na pré-temporada, em Cotia. O duelo terminou 2 a 2 e ele não marcou.

- A gente trocou umas ideias. Temos o Rivaldo (ex-meia do São Paulo e da Seleção) como amigo em comum, já nos encontramos em festas do filho dele. Ele deve ter uma lembrança minha – afirmou.

Denilson é venerado pela torcida do CRB. Nesse ponto, se acha parecido com Ceni, guardadas as proporções, claro. Mas um ponto os une mais: a dúvida não hora de se aposentar. O goleiro do São Paulo já adiou duas vezes o momento:

- Já faz uns cinco anos que eu tenho essa ideia de parar e continuo. É um momento complicado.

- Eu sou uma pessoa que tinha o sonho de jogar futebol em minha cidade (Camaçari, interior da Bahia), conquistar coisas lá. Acabei conseguindo respeito mundo afora. E isso me completa. Não joguei na Seleção, mas realizei sonhos.