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Julgamento do ‘Caso Petros’ ganha descrédito de Felipão e do Corinthians

Cruzeiro vence o Internacional em 'decisão' (Foto: Gil Leonardi/LANCE!Press)
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A suposta escalação irregular do meia Petros em uma partida da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro será julgada novamente nesta quinta-feira, na sede do STJD. O Corinthians foi absolvido em primeira instância, mas um recurso solicitado pelos departamentos jurídicos de Grêmio e Internacional, concorrentes diretos por vaga na próxima edição da Libertadores, será analisado. Há possibilidade do clube paulista perder quatro pontos neste julgamento, mas a Federação Paulista assumiu ter errado no registro e agora o caso ganha descrédito das partes envolvidas.

- E tu acredita em alguma coisa nesse julgamento? O Corinthians vai ganhar quatro pontos, não perder. Se esse julgamento fosse o correto, eram 21 pontos, igual o América-MG, ou seis. Quando a Federação assumiu, já acertou tudo. Não tem jogo, isso aí é bobagem - ironizou o técnico gremista Luiz Felipe Scolari, na sala de imprensa da Arena Corinthians após derrota por 1 a 0 que deixou a vaga na competição continental mais distante para sua equipe.

A confusão do contrato de Petros ocorreu quando o Corinthians comprou 50% dos direitos de jogador. Até então, ele estava emprestado por um clube de empresários chamado Hortolândia, e o Timão fechou a operação no dia 1º de agosto, uma sexta-feira. O documento, como de regra, passaria a valer a partir do dia seguinte, um sábado. Segundo a Procuradoria do STJD, o certo é que o novo contrato passasse a valer a partir do primeiro dia útil - no caso, a segunda-feira, dia 4 de agosto. Mas Petros já jogou domingo, dia 3, contra o Coritiba, sob o novo contrato, gerando a divergência em que os clubes rivais agora se apóiam. 

A dúvida no registro fez com que Marco Polo Del Nero assumisse a responsabilidade em nome da Federação Paulista de Futebol. Segundo ele, uma secretária da entidade colocou a data errada no registro. Por esse motivo, o presidente corintiano Mário Gobbi também não acredita em punição, mas reconhece a legitimidade do pedido de Grêmio e Inter.

- Os advogados que cuidam do caso vão até lá. É matéria de direito, a Federação assumiu o erro, portanto, é desnecessário estar lá de novo, mas recorrer é direito das partes. Não temos problema, não há como, Se você perguntar a um estagiário de direito, não há como punir o Corinthians: ou valida o que a Federação fez ou vale o contrato anterior, que estava vigente, do Petros. De uma forma ou outra, ele tinha condições de jogo. Eu fico decepcionado com tudo isso, com essa parafernalha toda, mas é lei, processo, direito, feito de ponto e contraponto. Cabe recurso e vamos lá - disse o presidente.

Mano Menezes, por fim, valoriza o aspecto esportivo da "disputa" com Grêmio e Inter, e acha que a justiça já "escolheu" o vencedor da causa dentro de campo.

- Dentro do campo já ganhamos, espero que fora dele também, a justiça prevaleça, porque o Corinthians não cometeu equívoco. Me informo disso porque passo para os jogadores. Antes de jogo decisivo se fala sobre algo que pode acontecer fora de campo, e passo, porque mexe com a cabeça deles. Eles precisam de tranquilidade para render bem. Mas agora eu vou fazer o melhor que nós pudermos dentro de campo, seis pontos em dois jogos. Qualquer outra coisa é exercício de subjetividade, não vou me ater a fazer isso - comentou o treinador.