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Funcionários ‘sumidos’ e acusações marcam a intervenção no Bahia

Alex - Coritiba (Foto: Divulgação/Site Oficial)
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Se dentro dos gramados o Bahia está tendo boas exibições, fora dele a situação beira o caos. Isso porque desde o dia 9 de julho - quando a Justiça nomeou Carlos Rátis como interventor do clube - vários problemas foram expostos e uma crise política se instaurou. Apesar de Rátis garantir que a convocação de novas eleições será feita "o mais rápido possível", nos bastidores as dificuldades para esclarecer a gestão do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho não param de aparecer.

- Desde que assumi o clube, estou encontrando muita dificuldade para localizar funcionários em diversos setores administrativos - o que prejudica muito a nossa investigação. Além dos funcionários, alguns computadores sumiram do clube e eles poderiam conter informações importantes para a sequência da intervenção. Diante da situação, estamos tomando as providências para que seja respeitada a Legislação Trabalhista - comentou o interventor Carlos Rátis, em entrevista ao LANCE!Net.

O "sumiço" dos funcionários não é a única resistência que Carlos Rátis encontrou no Esquadrão. Na última quinta-feira, César Oliveira, ex-conselheiro do clube, acusou o interventor de "abusar do poder que lhe foi concedido pela Justiça e apoiar a candidatura de Sidônio Palmeira, em nome de alianças políticas.

Em um trecho da carta, César reafirma os problemas financeiros vividos pelo clube. Segundo o ex-conselheiro, membros da diretoria chegaram a comprar analgésicos para os atletas com dinheiro do próprio bolso.

- A intervenção no Bahia vai de mal a pior: sem recursos financeiros de nenhuma ordem, sem organização, sem vontade política, sem ouvir a corrente oposicionista majoritária e tradicional, tratando-a como adversária (?), se não inimigos, o certo é que a nau tricolor segue à deriva, com Sidônio Palmeira, um inexperiente marinheiro, querendo ditar as regras, definir candidaturas, nomear diretores, cooptar lideranças e vetar nomes - afirmou César, através de uma carta pública.


RELEMBRE O CASO:

> Guimarães Filho se reelege sob acusação de fraude
A eleição de 2011 no Bahia marcou a reeleição de Marcelo, que havia assumido o clube em janeiro de 2008. No entanto, membros da oposição acusaram o mandatário de manipular o resultado, contanto com o apoio de "eleitores fantasma" e excluindo conselheiros que votariam contra. Por causa das acusações, em março de 2012, a Justiça afastou Marcelo da presidência do clube. A defesa recorreu, e, três dias depois, Guimarães Filho reassumiu o Esquadrão.

> Advogados denunciam Guimarães Filho e comissão técnica do Tricolor
Os advogados Antônio Rodrigo Machado e Marcus Tonnae Silva acusaram o presidente, o gestor de futebol Paulo Angioni, o coordenador da divisão de base Newton Mota e André Garcia, sócio-propietário da Calcio - empresa parceira do Bahia - de formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro, baseados em notícias de veículos regionais e nacionais que apontavam a falta de transparência na gestão do deputado.

> Justiça nomeia interventor para convocar novas eleições
Após inúmeras denúncias, o Tribunal de Justiça da Bahia decidiu destituir Marcelo Guimarães Filho do cargo de presidente do clube. Assim como em março de 2012, o advogado mineiro Carlos Rátis será responsável por administrar o clube e convocar - dentro do prazo que considerar hábil - novas eleições.

Se dentro dos gramados o Bahia está tendo boas exibições, fora dele a situação beira o caos. Isso porque desde o dia 9 de julho - quando a Justiça nomeou Carlos Rátis como interventor do clube - vários problemas foram expostos e uma crise política se instaurou. Apesar de Rátis garantir que a convocação de novas eleições será feita "o mais rápido possível", nos bastidores as dificuldades para esclarecer a gestão do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho não param de aparecer.

- Desde que assumi o clube, estou encontrando muita dificuldade para localizar funcionários em diversos setores administrativos - o que prejudica muito a nossa investigação. Além dos funcionários, alguns computadores sumiram do clube e eles poderiam conter informações importantes para a sequência da intervenção. Diante da situação, estamos tomando as providências para que seja respeitada a Legislação Trabalhista - comentou o interventor Carlos Rátis, em entrevista ao LANCE!Net.

O "sumiço" dos funcionários não é a única resistência que Carlos Rátis encontrou no Esquadrão. Na última quinta-feira, César Oliveira, ex-conselheiro do clube, acusou o interventor de "abusar do poder que lhe foi concedido pela Justiça e apoiar a candidatura de Sidônio Palmeira, em nome de alianças políticas.

Em um trecho da carta, César reafirma os problemas financeiros vividos pelo clube. Segundo o ex-conselheiro, membros da diretoria chegaram a comprar analgésicos para os atletas com dinheiro do próprio bolso.

- A intervenção no Bahia vai de mal a pior: sem recursos financeiros de nenhuma ordem, sem organização, sem vontade política, sem ouvir a corrente oposicionista majoritária e tradicional, tratando-a como adversária (?), se não inimigos, o certo é que a nau tricolor segue à deriva, com Sidônio Palmeira, um inexperiente marinheiro, querendo ditar as regras, definir candidaturas, nomear diretores, cooptar lideranças e vetar nomes - afirmou César, através de uma carta pública.


RELEMBRE O CASO:

> Guimarães Filho se reelege sob acusação de fraude
A eleição de 2011 no Bahia marcou a reeleição de Marcelo, que havia assumido o clube em janeiro de 2008. No entanto, membros da oposição acusaram o mandatário de manipular o resultado, contanto com o apoio de "eleitores fantasma" e excluindo conselheiros que votariam contra. Por causa das acusações, em março de 2012, a Justiça afastou Marcelo da presidência do clube. A defesa recorreu, e, três dias depois, Guimarães Filho reassumiu o Esquadrão.

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Os advogados Antônio Rodrigo Machado e Marcus Tonnae Silva acusaram o presidente, o gestor de futebol Paulo Angioni, o coordenador da divisão de base Newton Mota e André Garcia, sócio-propietário da Calcio - empresa parceira do Bahia - de formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro, baseados em notícias de veículos regionais e nacionais que apontavam a falta de transparência na gestão do deputado.

> Justiça nomeia interventor para convocar novas eleições
Após inúmeras denúncias, o Tribunal de Justiça da Bahia decidiu destituir Marcelo Guimarães Filho do cargo de presidente do clube. Assim como em março de 2012, o advogado mineiro Carlos Rátis será responsável por administrar o clube e convocar - dentro do prazo que considerar hábil - novas eleições.