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Fisco espanhol aperta o cerco a jogadores

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A vigilância pesada da receita federal espanhola sobre a taxação das transações financeiras do mundo do futebol continuam. Desta vez, o alvo do fisco europeu no país europeu são as estrelas milionárias de Real Madrid e Barcelona, dois dos maiores clubes de futebol do mundo.

Segundo reportagem do jornal El País, o “leão” está de olho em seis jogadores: Piqué, Mascherano e Iniesta (BAR), e Sérgio Ramos, Casillas e Xabi Alonso (RMA). O motivo alegado pelos oficiais da receita é uma modificação na interpretação de dois pontos da lei tributária do país que ainda não haviam sido aplicadas ao futebol, apesar de vigorarem desde 2006.

A primeira diz respeito ao pagamento de direitos de imagem – 15% do salário do jogador – à uma empresa do atleta. Por ser destinado à uma pessoa jurídica, a incidência de impostos cai de 52% para apenas 20%. E o jogador economiza uma bolada. Segundo a receita, tal manobra realizada pelos atletas é ilegal e 100% do salário recebido deve estar sujeito ao imposto de 52%.

Outra forma de evasão de impostos que está na mira da receita espanhola é o pagamento direto da comissão de agentes pelos clubes. Com essa manobra, o jogador não precisa pagar os 52% que deveriam incidir sobre a comissão.

Para piorar, o fisco ainda vê uso indevido dessas empresas, que seriam usadas pelos jogadores para o registro de carros e residências no intuito de evadir impostos.

O pano de fundo para a ofensiva da receita espanhola, segundo apontou o jornal El País, é a briga pública entre o presidente da liga espanhola (LFP), Javier Tebas, e o diretor do fisco, Soledad Garcia.

Questionado sobre o caso antes do amistoso de ontem entre Alemanha e Espanha, o goleiro Casillas se recusou a comentar o assunto.