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Cuidado, Flamengo! Veja os perigos que o Furacão oferece na final

Marcelo (Foto: Divulgação/Site Oficial Atlético-PR)
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Atlético-PR e Flamengo travam um duelo rubro-negro na final da Copa do Brasil. Quarto colocado no Campeonato Brasileiro, o clube paranaense é um dos destaques da atual temporada, com a chegada de Vagner Mancini já no decorrer da competição nacional, o Furacão saiu da zona de rebaixamento e galgou posições até o G4 em questão de um mês. É o único clube no país que tem possibilidade de ir à Libertadores tanto pelo torneio de mata-mata, quanto pelos pontos corridos.

Apesar da ótima campanha, o Atlético não conta com nomes dos mais badalados. O grande ídolo do time é o veterano Paulo Baier, com 39 anos, que é o maestro e dá as cartas na meia cancha rubro-negra. O L!Net destrinchou as principais qualidades do clube curitibano, e antecipa: está longe de ser um jogo fácil.


CINCO JOGOS SEM TOMAR GOL

Apesar da goleada sofrida para o Botafogo (4 a 0) no último sábado, o Atlético-PR tem um dos sistemas defensivos mais consistentes entre as equipes brasileiras. Na Copa do Brasil, o Furacão soma cinco jogos sem tomar gol, fator decisivo para chegar à decisão. Foram três vitórias - 3 a 0 contra o Palmeiras e 1 a 0 contra Grêmio e Inter - e dois empates sem gols contra os clubes gaúchos.

O segredo do ferrolho atleticano é começar a marcar ainda no campo de ataque, pressionando os laterais adversários e fechando o caminho no meio. Um grande time começa por um grande, e Weverton vive a melhor fase da carreira. Manoel e Luiz Alberto se encaixaram como dupla de zaga. Improvisado na esquerda, o volante Juninho tem sido um verdadeiro cão de guarda, mas a dúvida recai sobre Jonas, que substituirá o lesionado Léo na marcação pela direita. Pode ser o caminho da mina para o Fla.

BOLAS PARADAS

Quem tem Paulo Baier no time, sempre vai ter confiança que uma falta, ou escanteio, possa resolver a partida. O camisa 30 está com o pé calibrado, com 12 gols entre Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, além das assistências preciosas.



CONTRA-ATAQUES

O atacante Marcelo faz grande temporada pelo Atlético. Ele é o grande responsável por jogadas em velocidade pela direita. Além de rápido, é habilidoso e tem o drible fácil. Não é, no entanto, um finalizador nato, preferindo servir aos companheiros.

Mas o camisa 7 não é a única peça nos contragolpes. O time costuma subir em bloco para pegar a defesa adversária desprevinida, e conta com o oportunismo de Éderson à frente, que tem o trabalho de empurrar a bola para as redes.

PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Vagner Mancini tem boas opções no banco, caso queira mudar a forma da equipe jogar. Um bom exemplo é o atacante Dellatorre, que substituiu Marcelo nos duelos contra Grêmio e Internacional. O reserva marcou os gols da classificação contra Grêmio e Internacional.
O treinador não pôde contar com o volante titular, Bruno Silva, ao longo de todo o torneio, pois ele foi inscrito pela Ponte Preta e não poderia disputar por outro clube. Deivid entrou e deu conta do recado, foi um dos melhores em campo na semifinal contra o Tricolor gaúcho.



TORCIDA

O Atlético-PR tem um 12º jogador, e este está nas arquibancadas. A torcida do Furacão promete fazer bonito contra o Flamengo e lotar a Vila Capanema, transformando o pequeno estádio em um verdadeiro caldeirão. Haverá 4 mil máscaras de caveira e um corredor de fogo antes da decisão. Os jogadores cariocas podem esperar um verdadeiro inferno em Curitiba.