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Com a cara da Unilever, Regiane vai jogar a 10ª final seguida de Superliga

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De todas as atletas que estarão em quadra na final da Superliga Feminina entre Unilever e Sesi-SP, domingo, no Maracanãzinho, uma em especial se destaca pela forte identificação com o clube que defende. Em número de decisões seguidas, ninguém supera Regiane. A ponteira, de 27 anos, esteve presente nas últimas nove que o time carioca disputou, todas contra o Molico/Osasco.

Paulista de Piracicaba, ela construiu sua carreira no Rio de Janeiro, onde chegou em 2004. Tinha apenas 17 anos e um biotipo promissor. Após dar os primeiros passos no Sesi, de Uberlândia, chamou a atenção de Bernardinho. Sob seu comando, foi de coadjuvante à protagonista. Hoje, brinca ao falar da larga experiência adquirida.

– Já me sinto uma veterana, porque o time tem muitas meninas novinhas, com menos de 20 anos. Então sinto que estou bem velhinha já (risos) – afirmou a atacante.

Pela Unilever, Regiane participou de seis conquistas da Superliga. Além disso, faturou todos os nove títulos do Campeonato Carioca que a equipe disputou desde que saiu de Curitiba para o Rio. A ponteira ainda levantou o troféu do Top Volley, na Suíça, em 2006 e 2009 e comemorou o título do Sul-Americano de Clubes, no ano passado.

De todas as finais de Superliga, a atleta não titubeia ao eleger a mais marcante. Na temporada 2006/2007, ela anotou 30 pontos na última partida da série em melhor de cinco, contra o então Finasa/Osasco. No tie-break, encaixou uma sequência de saques que destruiu a recepção adversária.

– Eu não estava treinando na equipe titular e só descobri que ia começar jogando no vestiário. Joguei bem, felizmente. Ainda sacava o viagem – lembrou a atleta.

No duelo contra o Sesi-SP, tudo indica que Regiane não terá o mesmo brilho de outros tempos. A boa fase de Gabi, de 19 anos, e da sérvia Brankica Mihajlovic, de 23, fez com que a veterana passasse toda a temporada no banco de reservas.

Por outro lado, é justamente em uma decisão que a bagagem pode ser um diferencial. E Régis, como é conhecida entre as companheiras de equipe, garante estar pronta para escrever seu nome em mais uma Superliga caso seja solicitada.

Bate-Bola

Regiane
Ponteira da Unilever, em entrevista exclusiva ao LANCE!Net

Qual é o sentimento ao chegar à sua 10ª final seguida de Superliga?

Estou muito feliz por representar o Rio e ajudar as mais novas com minha experiência. Muitos não acreditavam que chegaríamos à final. Estamos bem confiantes.

Como avalia os dois finalistas?

O jogo vai ser decidido em quadra. Quem errar menos leva. São equipes equilibradas. Lá tem a Fabiana, que é uma referência.

Além da final de 2007, qual foi outro momento marcante?

A final do ano passado, quando estávamos perdendo por 2 a 0. Buscamos ponto a ponto e viramos o jogo. Foi a final de mais adrenalina.