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Com ameaça de processo, São Paulo propõe rescisão amigável à Penalty

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Uma reunião na tarde desta segunda-feira definirá os rumos da parceria entre São Paulo e Penalty. Após a empresa "encerrar" a carreira de Rogério Ceni, o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, irá propor uma rescisão amigável do contrato que se encerra em dezembro de 2015. Caso a Penalty não aceite os termos, o dirigente apresentará documentos para por fim à parceria na Justiça.

O principal argumento de Aidar é a gafe cometida pela Penalty na semana passada. A empresa enviou à imprensa convite para evento em que Ceni iria lançar uma camisa comemorativa e anunciaria a aposentadoria. Clube e goleiro ficaram revoltados, mesmo porque não sabiam do comunicado. A entrevista coletiva, que aconteceria nesta terça-feira, foi cancelada.

O problema é que a Penalty já trabalha firme na produção da camisa, que foi vendida como a última da carreira do goleiro. Ceni já recebeu dinheiro pelo contrato e cerca de 20 mil peças já foram vendidas previamente. A empresa tem o compromisso de lançar a peça nesta terça, mas nem São Paulo nem Ceni aceitarão participar das ações de marketing. A marca terá de se virar se quiser realizar um evento.

O episódio foi mais um da já conturbada parceria entre São Paulo e Penalty. Desde o ano passado, atrasos de peças e até de dinheiro fizeram o clube cogitar a rescisão contratual. A nova diretoria já negocia com três empresas e diz que está muito perto de acertar com uma nova fornecedora de material esportivo, mesmo tendo ainda contrato vigente com a Penalty. Adidas, Puma e Under Armour são as interessadas.