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Briga entre torcedores do Zamalek e policiais termina em tragédia no Egito

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Um confronto entre policiais e torcedores do Zamalek antes do duelo da equipe com o ENPPI neste domingo transformou-se em uma verdadeira tragédia no Cairo, capital do Egito. No primeiro jogo oficial com torcida após o Massacre de Port Said, em 2012, 30 pessoas foram mortas e cerca de 20 pessoas ficaram feridas na capital do Egito.

De acordo com a imprensa local, o tumulto começou quando cerca de 10 mil integrantes de uma facção organizada do Zamalek chamada Ultras Cavaleiros Brancos tentaram forçar o acesso ao estádio sem ingressos. Os torcedores estavam indignados devido ao fato do presidente do clube ter distribuído boa parte dos 5 mil ingressos disponibilizados para o jogo entre seus conhecidos.

A polícia tentou mas, após a tentativa de barração ser frustrada e os portões cederem, policiais utilizaram gás lacrimogêneo para tentar dispersar os arruaceiros. Diante da pressão, torcedores morreram pisoteados e por falta de ar.

Em represália, os arruaceiros atearam fogo em carros e protagonizaram verdadeiras cenas de selvageria. Os feridos foram levados para o Hospital Ahli Bank.

Mesmo com a tragédia, o jogo, válido pela 20ª rodada do Campeonato Egípcio, foi realizado. O líder Zamalek e o vice-líder ENPPI ficaram no 1 a 1.

O caso acontece cerca de três anos depois do massacre em Port Said, no qual 72 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas durante a invasão de milhares de torcedores ao campo, após a vitória do Al-Masry sobre o Al-Ahly, em 1º de fevereiro de 2012.

Desde o episódio trágico em Port Said, o governo egípcio restringiu o acesso às partidas. Neste domingo, o Ministério do Interior havia limitado a 5 mil o número de torcedores autorizados a ingressar no estádio e os bilhetes acabaram rapidamente.