Todos Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Atlético-MG x Cruzeiro: os Brasileiros sem clássico mineiro

Escrito por

Como dito no capítulo anterior, o Atlético caiu para a Série B em 2006. Logo, o clássico mineiro não foi realizado no Brasileiro daquele ano. Mas não foi a primeira vez que isto ocorreu. Por força de regulamentos distintos, também não foi disputado nos campeonatos de 1976, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984 e 1993. E é bom lembrar que o jogo de 29 de janeiro de 1978 valeu pelo campeonato de 1977 e os de 8 e 11 de fevereiro de 1987 pelo de 1986.

Em 2007, no entanto, o Galo recuperou o título mineiro, na decisão contra o rival. Ganhou por 4 a 0, em 29 de abril, com público de 38.644 pessoas, gols de Éder Luiz, Danilinho, Marcinho, de pênalti, e Vanderlei, todos no segundo tempo, provocando a demissão do técnico Paulo Autuori. O jogo da volta, realizado em 6 de maio, teve mais torcedores, 42.475 pagantes, e o Atlético, dirigido por Levir Culpi, chegou a temer pelo pior, pois o Cruzeiro fez 2 a 0 no primeiro tempo, marcando Guilherme aos oito minutos e Wellington aos 43. Mas parou por aí.

Os azuis perpetraram a vingança no Brasileiro, vencendo por 4 a 2, em 24 de junho, e por 4 a 3, em 16 de setembro. Esta última partida, com 40.697 espectadores, alimentou muita polêmica, pois o menino Kerlon, então com 19 anos, aplicou o "drible da foca" - carregar a bola com a cabeça - no lateral alvinegro Coelho, que o agrediu, sendo expulso de campo. Coelho, hoje com 31, está no Guaratinguetá-SP. E Kerlon, depois de jogar na Itália, na Holanda e no Japão, atua, acreditem, no Weymouth Wales, de Barbados. Sim, Barbados.

Em 2008, os rivais voltaram a decidir o Mineiro. O Cruzeiro fez 5 a 0 na primeira partida, diante de 48.903 pagantes, e 1 a 0 na segunda, com público de 39.197. O Cruzeiro era dirigido pelo seu ex-zagueiro Adílson Baptista. A presença de quase 90 mil pessoas nos dois jogos deixou claro que os torcedores ainda estavam interessados no Estadual.