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Após saída de Dado Cavalcanti, Ponte Preta sonha com volta de Gilson Kleina

Contra o Sport, Kleina pede mais tranquilidade e capricho à Ponte Preta (Foto: Guilherme Borini)
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Após a saída do técnico Dado Cavalcanti, anunciada na tarde desta segunda-feira, o nome que mais agrada a diretoria da Ponte Preta para assumir o cargo é um velho conhecido: Gilson Kleina. O treinador está sem clube desde a demissão do Palmeiras, em maio deste ano, e surge como a prioridade da diretoria da Macaca.

- Houve um primeiro contato com os representantes do Gilson para ver a possibilidade do seu retorno à Ponte Preta. Hoje a Ponte trabalha com o nome dele - revelou o coordenador de futebol da Macaca, Gustavo Bueno, em entrevista ao LANCE!Net.

Antes de assumir o Verdão, Kleina treinou a Ponte em 115 jogos, entre 2011 e 2012, onde fez história como o técnico com mais partidas seguidas à frente do clube nos últimos 15 anos. Foram 48 vitórias, 32 empates e 35 derrotas e uma conquista de acesso à Série A, justamente o principal objetivo da Macaca nesta temporada. Desde os tempos de Ponte, Kleina mantém uma forte relação de amizade com o presidente pontepretano Márcio Della Volpe, o que pode facilitar o negócio.

O principal entrave é o acerto salarial. Desde sua saída da Ponte para o Palmeiras, Kleina “subiu de patamar” após uma proposta irrecusável. Recebia por volta de R$ 150 mil em Campinas e acertou o dobro do valor, fora uma premiação se escapasse do rebaixamento com o Verdão, o que não aconteceu.

Com a renovação de contrato com o Palmeiras para 2013, seu salário foi reduzido para aproximadamente R$ 200 mil, adequando-se à política do clube de contratos de produtividade do Alviverde.

- A Ponte Preta tem um patamar, uma realidade financeira. A gente sabe que a realidade do Gilson hoje é outra. Acreditamos que nos próximos dias teremos a positiva ou negativa da situação. Ele é um consenso da diretoria, mas há questões contratuais e financeiras a serem discutidas - disse Gustavo Bueno.

Em situação financeira delicada, inclusive com atrasos de salários de funcionários nos últimos meses, a Ponte Preta estaria disposta a pagar por volta de R$ 100 mil mensais para ter Kleina de volta.

No entanto, uma espécie de gratidão pode ajudar no negócio. Gilson Kleina deixou o clube pela “porta dos fundos”, de maneira repentina, em um momento difícil da Macaca: em meados de setembro, com o clube de Campinas ainda próximo da zona de rebaixamento da Série A - fato que irritou principalmente a torcida pontepretana, que ficou na bronca com o treinador. No fim, a Macaca conseguiu se safar com certa facilidade e Kleina foi rebaixado com o Verdão, que já vivia situação complicada.

Alheio à situação, Gilson Kleina garante não ter recebido nenhum contato, mas deixou as portas abertas para um possível retorno ao clube que o projetou no cenário do futebol brasileiro.

- Ninguém me ligou, não teve contato nenhum. Tenho carinho muito especial, tenho muitos amigos lá. Estou com projetos pessoais no momento, vamos esperar primeiro a ligação para analisar. Tem que ver o projeto, o que eles pensam. Não é questão de salário. A Ponte é uma equipe que tem elenco para subir, independente de quem estiver lá - disse o treinador, ao LANCE!Net.

A Ponte Preta atualmente é a décima colocada da Série B, com 17 pontos, quatro atrás do quarto colocado, o Luverdense. Nesta quarta-feira, a equipe enfrenta o Vasco, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

Gilson Kleina treinou a Ponte Preta por um ano e nove meses e deixou saudades na diretoria. Com a torcida, relacão de amor e ódio (Foto: Guilherme Borini)