O Internacional irá renovar o contrato com o zagueiro Índio, 39 anos, por mais seis meses. Apesar de não querer confirmar publicamente o aceerto, o clube gaúcho está em fases finais de negociação com o defensor. Apesar do rendimento não ser mais o mesmo, a figura do camisa 3 no vestiário ainda é fundamental, na avaliação da diretoria.
Índio é um ídolo do Inter. A importância do jogador pode ser vista na partida de reabertura do Beira-Rio, na vitória sobre o Peñarol, quando D'Alessandro, ainda em campo, passou a braçadeira de capitão para o jogador. Após o jogo, Índio deu volta olímpica com a taça festiva e choroiu copiosamente no gramado pela comoção dos torcedores nas arquibancadas.
Situações como esse levam a diretoria a acertar o novo vínculo. Índio é visto como uma referênica no vestiário para novos contratados e jovens que ganham suas chances. Vez por outra, a orientação é que garotos conversem com o veterano, para que ouçam uma história de superação. Índio era cortador de cana até os 19 anos. Jogava na várzea no tempo livre.
Além disso, Índio é querido pelos jogadores no vestiário. O técnico Abel Braga também é um fã incondicional e pediu a permanência de seu camisa 3. A tendência é que Índio encerre a carreira ao final do ano, com um jogo festivo. Mesmo que tenha dito recentemente que ainda possa jogar por mais dois anos.
As negociações estão em fase final e devem ser concretizadas nos próximos dias. Índio terá uma redução salarial e fará um contrato por produtividade. Ao atingir objetivos fixados no acordo, ganhará mais. Único remanescente das conquistas de 2006, esteve em todos os títulos do passado recente colorado.
Atualmente, é reserva de Paulão e Juan e está atrás de Ernando na hierarquia dos defensores. Jogou contra o Coritiba, no Couto Pereira, na quinta rodada do Brasileirão, e saiu de campo com cãimbras;