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Allianz Parque impressiona na estreia, mas exibe improvisações e problemas

Vazamentos em camarotes do Allianz Parque (Foto: Fellipe Lucena)
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O Palmeiras inaugurou na noite dessa quarta-feira uma das mais belas e modernas arenas do planeta. Apesar da indesejável derrota por 2 a 0 para o Sport, o espetáculo no campo e nas arquibancadas do Allianz Parque foi praticamente perfeito. Mas ainda há problemas nos "bastidores". Veja abaixo o que deu certo e o que ainda não passou no teste.

APROVADO!

Iluminação, sistema de som, telões e gramado deram um show de qualidade. A acústica, que a WTorre diz ter sido projetada para que o barulho da torcida não vaze para a vizinhança e ecoe somente dentro do estádio, impressionou.

Também não faltou conforto aos 35.939 presentes, que geraram R$ 4.915.885 de renda para os cofres do clube. Embora nem todas as lanchonetes do estádio estivessem abertas, o funcionamento foi bom. As opções de alimentação eram salgadinho (R$ 6), pipoca (R$ 8), cachorro-quente (R$ 10) e cheese burguer (R$ 12), além dos sorvetes Diletto, com sabores de R$ 7 e R$ 10. Os banheiros, espaçosos, conservaram-se limpos na medida do possível.

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Filas se formaram bem antes da abertura dos portões, mas andaram rápido
(Foto: Fellipe Lucena)

Havia uma enorme quantidade de orientadores, solícitos e bem informados, indicando aos torcedores o setor em que deveriam sentar e o lugar marcado no ingresso. Isso fez com que o Allianz Parque enchesse rapidamente, apesar das longas filas formadas pelas pessoas que chegaram muito antes da abertura dos portões. A saída do público também foi eficiente, e 30 minutos após o apito final praticamente todos já haviam saído.

O estacionamento com capacidade para 1.500 vagas foi aberto de forma parcial, para 800 convidados do Palmeiras, e funcionou sem contratempos. Um hábito do antigo Palestra foi resgatado, e os palmeirenses estacionaram seus carros nos shoppings Bourbon e West Plaza e na Casa das Caldeiras, com preços variando entre R$ 50 e R$ 60.

REPROVADO!

Um problema de logística afetou as equipes antes e depois dos jogos. Devido à grande aglomeração de torcedores na Rua Turiassu, a Polícia Militar impediu que os ônibus das delegações entrassem pelo portão previsto, que oferece acesso direito à área dos vestiários. Os veículos tiveram de entrar pela Rua Padre Antônio Tomás, e os jogadores foram transportados por carrinhos "de golfe" até a entrada destinada a eles. No fim do jogo, a mesma coisa: os atletas das duas equipes saíram do vestiário e eram conduzidos pelos carrinhos até os ônibus.

De acordo com o major Gonzaga, coordenador de operações do 2º Batalhão de Choque da PM, pelo menos o time visitante nunca poderá entrar por este local. Problema de logística para a WTorre resolver.

Com 97% das obras concluídas, o estádio ainda exibe áreas inacabas, mas em áreas com circulação mínima de público. Operários foram acionados algumas horas antes do jogo para conterem um vazamento à frente dos camarotes e reinstalarem uma lâmpada por lá.

Operários tentam conter vazamento à frente de camarotes
(FOTO: Fellipe Lucena)

O problema mais sentido pelos torcedores foi a ausência do wi-fi prometido pela construtora. O sinal de 3G também caiu, deixando praticamente todos os presentes incomunicáveis no estádio.

Os jornalistas também sofreram com a improvisação, a começar pela falta de sinalização indicando o local em que deveriam ficar. O setor destinado à imprensa nessa quarta-feira, um lounge imediatamente acima das torcidas organizadas, não será o mesmo no ano que vem. Com o time perdendo, alguns fanáticos se voltaram contra os repórteres fazendo ameaças. Palmeirenses que ficariam em camarotes tiveram acesso direto ao local em que os jornalistas trabalhavam, e um deles chegou a parar para fazer xingamentos, sendo contido por seguranças pouco antes do jogo.