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Em 2010, procurador era a favor do resultado de campo em nome da ‘condição moral’

Digital genérica interna
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O resgate de uma declaração feita em 2010 colocou a postura do procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, em xeque. Na época, diferentemente do discurso atual sobre a Portuguesa, ele defendeu a manutenção do resultado de campo e, em nome da "condição moral", que não fosse feita denúncia contra o Fluminense por causa da suspeita de uma escalação irregular do meia Tartá. Se o Flu fosse a julgamento e então punido, o time perderia o título brasileiro.

O Flu acabou não sendo julgado, porque Tartá atuou de forma legal. Mas a discrepância entre a postura de Schmitt em 2010 e agora, dizendo que "a não punição da Lusa seria a falência do STJD", gerou repercussão. Assim, diante dos questionamentos que começaram na noite de quinta-feira e se estendem à madrugada desta sexta-feira, principalmente nas redes sociais, Paulo Schmitt se pronunciou. Através do Facebook, ele se defendeu, reforçando a postura de que a Portuguesa tem que ser punida pela escalação do suspenso meia Héverton, na última rodada do Brasileirão.

- Quanto ao vídeo que circula sobre minha declaração em referência ao atleta Tartá do Fluminense em 2010, trata-se de uma fala descontextualizada, mais se assemelhando a algo montado ridículo. E sobre minha fala na defesa do critério técnico e resultado de campo, como fica? Lógico que deve prevalecer resultado de campo que, vale registrar, tambem é obtido com o cumprimento de penas, doa a quem doer e em qualquer fase da competição. O jogador em referência, do Fluminense (Tartá) coincidentemente, à época foi julgado, punido pelo tribunal e não cumpriu, como no caso da Portuguesa em 2013? Não e não! E como ficam dezenas de atletas nesse campeonato que desfalcaram suas equipes apenas pelo fato de terem cumprido a lei e suas penalidades? Apenas Flamengo e Portuguesa não cumpriram na série A desse ano lembre-se. Lamentável. Isso é que é critério técnico que qualquer um deveria defender. Cumprir sua pena. Mas a Portuguesa não precisa, afinal ela vai salvar o Fluminense! Sejam os críticos mais criativos, por favor... Não é assim que vão convencer quem julga, pois eu não julgo!!! - afirmou Schmitt.

É importante ressaltar que Paulo Schmitt, por ser procurador, não tem a restrição de não se posicionar sobre os processos, diferentemente dos auditores. Auditor que julgaria a Lusa e comentou o caso também no Facebook, Washington Rodrigues acabou sendo retirado do julgamento do caso, que será na segunda-feira.

O caso Tartá é diferente do de Héverton. Em 2010, o meia levou dois cartões amarelos jogando pelo Atlético-PR, emprestado. O primeiro foi em 16 de maio, contra o Guarani, e o segundo em 5 de junho, contra o Vitória. Já pelo Fluminense, ele levou o terceiro amarelo justamente contra o Furacão e cumpriu suspensão contra o Grêmio. A tese, descartada, foi que o jogador, levando em conta só os cartões pelo Flu, não poderia ter enfrentado o Vasco. Mas a questão não avançou.