TIM 4G: Felipe, craque como lateral-esquerdo e apoiador

Um dos ídolos recentes do Vasco, teve passagem pelo Fla e encerrou a carreira no Flu

Felipe
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Extremamente habilidoso, craque em dribles curtos e secos e capaz de fazer belas arrancadas. Lateral rápido e apoiador, com fama de esnobe e mascarado, tinha grande visão de jogo e colocava os companheiros na cara do gol com frequência. Formado nas categorias de base do Vasco - onde começou a jogar na equipe de futsal com apenas seis anos de idade -, Felipe Jorge Loureiro nasceu no Rio de Janeiro, em 2 de setembro de 1977. É um dos ídolos recentes da torcida cruz-maltina e um autêntico craque TIM 4G do passado, sendo um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Felipe teve a primeira chance no time principal do Vasco no dia 3 de novembro de 1996, na vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo e, no ano seguinte, fez um grande Campeonato Brasileiro com a camisa do clube, ajudando o time a erguer a taça de campeão nacional.

Virou rapidamente ídolo em São Januário, não só pelas boas atuações ao lado do amigo e também craque Pedrinho, mas por ter participado das grandes conquistas do clube e também pela personalidade forte e pela língua afiada.
No Vasco, ele foi peça-chave também nas conquistas do Campeonato Carioca e da Libertadores em 1998; do Torneio Rio-São Paulo, em 1999; da Copa João Havelange e da Copa Mercosul, ambas em 2000. Versátil, atuava como meio-campo e também como lateral-esquerdo. Foi eleito o melhor jogador da final do Mundial Interclubes de 1998, contra o Real Madrid, no Estádio Olímpico de Tóquio. Apesar do prêmio, a vitória por 2 a 1 deu ao time espanhol o título de campeão do mundo.

Depois de fazer história na primeira passagem por São Januário, Felipe atuou em clubes como Palmeiras, Atlético-MG e Galatasaray (Turquia). Sem receber no clube turco, fica apenas uma temporada na Europa e chega ao Flamengo em 2003 com status de camisa 10 e capitão.

No ano seguinte, ainda na Gávea, viveu uma das grandes fases da carreira. Às vezes atuando até na ponta direita, chegou a ser comparado a Garrincha pelos dribles difíceis de serem marcados. O time foi campeão carioca, em cima do Vasco, mas alguns meses depois perdeu a final da Copa do Brasil para o Santo André em pleno Maracanã. No fim do ano, o Rubro-Negro ainda brigou contra o rebaixamento no Brasileiro e só se livrou da queda na última rodada, com gol dele. Um golaço aliás. Felipe, em protesto contra a torcida, que o criticava, jogou a camisa do Flamengo no gramado durante a comemoração, o que foi o estopim para a saída dele do clube.

Em 2005, foi a vez de defender o Fluminense. A passagem foi rápida e problemática. Ele participou de alguns jogos no Carioca, que viria a ser conquistado pelo Tricolor. No entanto, em partida contra o Campinense (PB), pela Copa do Brasil, agride um adversário com um soco e é suspenso pelo STJD por cerca de quatro meses. Com contrato em risco, permanece nas Laranjeiras e vê o Flu contratar o sérvio Petkovic. Há uma disputa entre os dois pela camisa 10. Após voltar da suspensão, sem espaço no time, Felipe falta a um treino, critica o preparador físico e tem o contrato rescindido após apenas oito jogos pelo clube.

Acaba se transferindo para o Al-Sadd, do Qatar, onde vira ídolo e volta a desenvolver bom futebol. Fica por lá cinco anos. Retorna ao Vasco em 2010 e participa da conquista da Copa do Brasil de 2011, antes de deixar o clube no início de 2013 para encerrar a carreira no Fluminense, desta vez tendo uma boa sequência pelo clube.

Em 2015, aos 37 anos, voltou ao Vasco, mas para reforçar a equipe de Futebol de 7. Pela Seleção Brasileira, Felipe disputou a Copa América de 2004, quando o Brasil foi campeão em cima da Argentina, fez sete partidas e não marcou gols.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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