Terceiro maior recordista de títulos (20) de Grand Slams e líder do ranking mundial por 310 semanas (237 delas consecutivas, um recorde), entre tantos outros feitos, Roger Federer está, sem a menor sombra de dúvidas, entre os maiores da história do tênis. E, nesta quarta-feira (19), o gênio suíço - que somou 1251 vitórias e 275 derrotas na carreira - foi anunciado que entrará para o Hall da Fama da modalidade em 2026.
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- É uma tremenda honra ser incluído no Hall da Fama Internacional do Tênis e estar ao lado de tantos grandes campeões - agradeceu o ex-tenista, que é o segundo maior recordista de troféus de simples de ATP: 103 (atrás apenas dos 109 do americano Jimmy Connors).
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Dono de oito títulos em Wimbledon (recorde que divide com o sérvio Novak Djokovic), Federer também venceu 28 Masters 1000.
- Durante a minha carreira, sempre valorizei a história do tênis e os exemplos daqueles que vieram antes de mim. Foi muito especial receber essa notícia na Federação Suíça, rodeado pela nova geração de jogadores - no lugar onde minha jornada teve início - continuou o ex-líder do ranking, que foi informado da nomeação ao Hall da Fama pelo sueco Stefan Edberg e pelo alemão Boris Becker, também duas estrelas da história do esporte.
Abaixo, o momento em que Federer recebeu a notícia nesta quarta-feira:
A cerimônia de inclusão de Federer no Hall da Fama vai acontecer em Newport, Rhode Island, nos EUA, de 27 a 29 de agosto de 2026.
Federer encerrou a carreira em 2021
Foi em 2021, em Wimbledon, Grand Slam onde mais triunfou, que Federer fez sua última partida de ATP. O ex-líder do ranking foi superado na segunda rodada, pelo húngaro Hubert Hurkacz. Logo depois, na Laver Cup, torneio que ajudou a lançar, aconteceu a despedida oficial do gênio suíço.
Aliás, na edição de 2025 da Laver Cup, dessa vez em San Francisco, nos EUA, Federer fez uma rara aparição desde que encerrou a carreira profissional. Na ocasião, o ex-líder do ranking se encontrou, pela primeira vez, com João Fonseca, número 1 do Brasil.