Embora seja um dos maiores críticos do calendário da ATP, Carlos Alcaraz não abre mão das milionárias cifras dos torneios-exibição. Nesta semana, aliás, o número 1 do mundo é a principal estrela do Six Kings Slam, em Riad, na Arábia Saudita. A estreia é nesta quinta, contra o americano Taylor Fritz, na semifinal.
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A competição no mundo árabe oferece ao campeão nada menos que US$ 6 milhões. E cada um dos seis participantes já embolsa US$ 1,5 milhão.
O valor da premiação do Six Kings Slam é superior até mesmo ao do campeão de simples do US Open, um dos sete títulos conquistados pelo jovem espanhol, de 22 anos, na temporada. No Grand Slam americano, no entanto, Alcaraz precisou jogar sete partidas, em duas semanas, para embolsar a premiação de US$ 5 milhões. Já na Arábia Saudita, o principal favorito está a apenas duas vitórias dos US$ 6 milhões.
Uma das mudanças no calendário da ATP em 2025 que foi alvo de críticas de alguns jogadores foi a ampliação dos Masters 1000 do Canadá e de Cincinnati, nos EUA. Ambos passaram a ser disputados em 12 dias, tal como já vinham fazendo os torneios do mesmo nível em Madri, Roma e Xangai. E os principais jogadores do ranking mundial são obrigados a participar desse tipo de torneio, a menos, claro, que aleguem contusão.
Desde que triunfou no US Open, aliás, Alcaraz jogou apenas um ATP (o 500 de Tóquio, onde também foi campeão), abriu mão do Masters 1000 de Xangai (alegando lesão no tornozelo), mas está jogando o segundo torneio-exibição em menos de um mês.
- Há muitas regras que nos impedem, como tenistas, de escolher se queremos jogar ou não. Para ser sincero, preciso considerar no futuro se terei que pular alguns torneios obrigatórios só para manter minha condição física e boa forma - reclamou Alcaraz, durante o ATP na capital japonesa.
Em setembro, o espanhol foi a principal atração da Laver Cup, em San Francisco, nos EUA. Estima-se que o cachê do número 1 do mundo tenha ultrapassado US$ 1 milhão para a participação no torneio. Oficialmente, US$ 250 mil é o valor dado a cada um dos integrantes do time campeão. Nessa edição, João Fonseca integrou o Time Mundo, que derrotou o Europa, que tinha como maior nome, justamente, o líder do ranking.
Reclamações sobre o calendário e exibições à parte, o líder do ranking, de apenas 22 anos, vive a mais vitoriosa temporada da carreira. Até agora, são nada menos que oito títulos desde janeiro, seu recorde desde qu se profssionalizou, em 2018. Dois deles foram em Grand Slams. Antes do troféu do US Open, o jovem espanhol salvou nada menos que três match-points contra o italinao Jannik Sinner, na épica final de Roland Garros, a mais longa da história do torneio, que durou 5h29m.
Alcaraz é o líder em premiação em 2025
1º Carlos Alcaraz (ESP, US$ 16 milhões)
2º Jannik Sinner (ITA, US$ 12,3 milhões)
3º Novak Djokovic (SER, US$ 4,99 milhões)
4º Alexander Zverev (ALE, US$ 4,59 milhões)
5º Taylor Fritz (EUA, US$ 4,59 milhões)
6º Alex de Minaur (AUS, US$ 4.11 milhões)
7º Ben Shelton (EUA, US$ 4,04 milhões)
8º Lorenzo Musetti (ITA, US$ 3,64 milhões)
9º Jack Draper (GBR, US$ 3.42 milhões)
10º Félix Auger-Aliassime (CAN, US$ 3,31 milhões)