A Superliga feminina de Vôlei 2025/26 começou na última segunda-feira (20) com um sotaque diferente. Uma torre de babel entre os times. Isso porque a maioria das equipes investiram pesado no mercado externo, contratando estrangeiras para reforçar os seus elencos.
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Historicamente, a Superliga é um celeiro de talentos brasileiros. Hoje, consolida-se também como uma liga que atrai nomes fortes de diversos países. A aposta da maioria dos clubes é misturar a base sólida do vôlei nacional com a força física do vôlei global.
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Reforços Globais na Superliga Feminina
Equipes com a cota máxima:
- Gerdau Minas: Fez mudanças estratégicas, substituindo uma americana (Jenna Gray) por uma europeia na armação com a polonesa Julia Nowicka. A russa Maria Khaletskaya garante poder no ataque, e a canadense Hilary Johnson reforça as pontas.
- Dentil Praia Clube: Montou um trio estrangeiro focado nas pontas, com o poder de fogo da americana Morgahn Fingall na saída de rede e das ponteiras Maria Koleva (Bulgária) e Payton Caffrey (EUA).
- Osasco: O técnico Luizomar apostou na oposta argentina Bianca Cugno e nas americanas Jenna Gray (levantadora) e Caitie Baird (atacante).
- Tijuca Tênis Clube: Recém promovido para a Superliga, mostrou ambição ao contratar a cota máxima com a ponteira mexicana Grecia Castro, a central tcheca Ema Kneiflová e a levantadora porto-riquenha Jennifer Nogueras.
Em entrevista exclusiva ao Lance!, Hilary Johnson, do Minas, falou sobre suas expectativas para a temporada e sua adaptação no Brasil.
— Eu espero que teremos muito sucesso. Temos uma equipe muito talentosa e, apesar de não ter visto todos os times da liga, será uma temporada muito boa. Minha adaptação está sendo boa, estou aqui há um mês e estou gostando muito! O clube tem sido incrível e eu amo o sol — disse a ponteira.
A central tcheca Ema Kneiflová, do Tijuca, contou ao L! sobre seus dias no Rio de Janeiro e sua expectativa para o torneio. Ema está animada com a expectativa para as arquibancadas cheias, algo raro em seu país.
-Não dá para jogar lá em um ginásio do tamanho desse aqui (do Tijuca). Teriam umas oito, dez pessoas. Todas familiares de jogadores. Ia parecer vazio. Aqui, não. Vem sempre muita gente. Estou empolgada de viver isso.
A central está há apenas três semanas no Rio e já sabe que precisa comprar um item essencial para sobrevivência.
- Um ar-condicionado. Vou precisar comprar logo.
Times com uma ou duas estrangeiras:
- Sesi Vôlei Bauru: Mescla a força americana de Nia Reed (oposta) com a experiência da ponteira venezuelana Roslandy Acosta.
- Sesc RJ Flamengo: Buscou experiência e consistência com a ponteira americana Simone Lee e a central sérvia Maša Kirov.
- Maringá: Equipou seu elenco com a central hondurenha Ana Marcelin González.
- Fluminense: Reforça sua linha de ataque com a ponteira venezuelana Nelmaira Váldez.
Equipes participantes da Superliga Feminina
As equipes são de cinco estados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Paraná.
- Tijuca Tênis Clube (RJ)
- Paulistano Barueri (SP)
- Batavo Mackenzie (MG)
- Brasília Vôlei (DF)
- Dentil Praia Clube (MG)
- Fluminense (RJ)
- Gerdau Minas (MG)
- Osasco São Cristóvão Saúde (SP)
- Renasce Sorocaba (SP)
- Sesc Flamengo (RJ)
- Sesi Bauru (SP)
- Sancor Maringá (PR)
Na temporada passada, Tijuca e Sorocaba conquistaram a Superliga B e garantiram seus acessos para a Série A do torneio, fechando os 12 participantes da temporada 2025/2026.
Calendário da Superliga Feminina
Com o início no dia 20 de outubro, a competição vai terminar em maio do ano que vem. A final será disputada no dia 3.