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Seleção de judô se apresenta para concentração visando ao World Masters de Doha

Competição é uma das mais importantes do Circuito Mundial e abre o ano olímpico do Judô. Disputa acontece nos dias 11, 12 e 13 de janeiro<br>

Maria Suelen Altheman, atual nº 2 do mundo, foi bronze no Masters de Guangzhow, em 2018 (Foto: Gabriela Sabau/IJF<br>Rodolfo Vilela)
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O ano olímpico começou com tudo para o judô brasileiro. Na semana que marca os 200 dias para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, a Seleção apresentou-se em Pindamonhangaba, em São Paulo, para período de concentração visando ao World Masters de Doha, no Qatar. A competição, que acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de janeiro, abrirá o calendário do Circuito Mundial e é uma das mais importantes do ano, distribuindo até 1.800 pontos (campeões) no ranking mundial classificatório para os Jogos. Apenas os 36 melhores do mundo em cada categoria de peso recebem o convite para lutar este tipo de evento.

Normalmente, o Masters acontece no final de cada temporada. Mas, por conta da pandemia do novo coronavírus, a disputa foi realocada para o início do ano, o que exigiu uma nova estratégia de preparação da seleção e cuidados redobrados com os atletas no período de festas de fim de ano.

- O evento é de extrema importância, porque é de pontuação muito alta. Só a participação já vale 200 pontos. E é o único 100% confirmado para 2021 até agora. Todos os atletas estão bem conscientes disso. A gente começou a trabalhar para o Masters tão logo acabou o Pan-Americano, em novembro. Fizemos um treino em dezembro até onde conseguimos levar e orientamos os atletas para o período de festas de fim de ano. Eles se apresentaram em Pinda muito bem, no peso, tranquilos. Cumpriram o treinamento no período de festas na medida em que entenderam a importância do evento - explica Ney Wilson Pereira, gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô.

A concentração da equipe inteira no interior de São Paulo foi uma das estratégias da CBJ para dar continuidade aos treinos, minimizar os riscos de infecção dos atletas e facilitar a logística dos protocolos de segurança exigidos pela Federação Internacional de Judô.

Para embarcar, todos os membros da equipe precisam de dois testes (RT-PCR) negativos para COVID-19. Chegando ao evento, a delegação é testada novamente, cumpre o isolamento de 24h e os atletas testam uma quarta vez, na véspera da luta.

Ano olímpico pode ter Pan, Grand Slam e Mundial até Tóquio

Além do Masters, a expectativa é de que o Circuito Mundial de 2021 conte ainda com outras grandes competições: Grand Slam de Tel Aviv (1000 pontos), Grand Slam de Paris (1000), Campeonato Pan-Americano (700 pontos) e o Campeonato Mundial de Budapeste (2000 pontos), todos classificatórios para Tóquio. Seriam, portanto, mais 4.700 pontos em jogo para quem sonha com a vaga olímpica em Tóquio.

- Esperamos que o calendário se confirme. Mas, é de degrau em degrau. O que temos na mão é o World Masters. Temos que fazer o melhor nessa competição - conclui Ney Wilson.