O Ministério do Esporte publicou nesta quarta-feira no Diário Oficial da União uma portaria que altera os critérios para a concessão do Bolsa Atleta. A medida tende a colocar fim em algumas polêmicas, como a que envolveu a ex-saltadora Maurren Maggi, campeã olímpica em Pequim.
Em agosto do ano passado, a ex-atleta renovou o benefício no valor de R$ 3,1 mil mensais a que tinha por ter disputado a Olimpíada de Londres até a Rio-2016, ainda que estivesse fora de competições oficiais. Nos últimos anos, ela vem se dedicando à carreira de comentarista.
A partir de agora, o governo federal estabeleceu que o atleta beneficiado na categoria Olímpica/Paralímpica só poderá pleitear o benefício na mesma categoria durante o ciclo olímpico desde que participe anualmente de competições integrantes do calendário oficial das federações internacionais de cada modalidade.
Outra mudança é que ficou vedada a concessão do benefício ao candidato que ocupe cargo de dirigente esportivo em Entidades Nacionais de Administração do Desporto.
Além disso, o ranking indicado pela entidade nacional de cada modalidade deverá ser composto por representantes de, pelo menos, cinco estados diferentes, à exceção de provas que compõem o Programa Olímpico e Paraolímpico, mediante justificativa da Entidade Nacional de Administração do Desporto, aceita pelo Ministério do Esporte.