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Etiene Medeiros vence os 50m costas no Troféu José Finkel

Campeã mundial dos 50m costas repete Budapeste e vence no Finkel; Já na retomada de provas de 100m, a nadadora ficou na quinta colocação

Etiene Medeiros é a atual campeã mundial dos 50m costas Satiro Sodré/SSPress
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A nadadora Etiene Medeiros saiu da piscina no complexo aquático da Unisanta com um sentimento duplo: dever cumprido e a consciência de que precisa afinar suas provas de 100 metros.

Retomando as provas desta distância, a pernambucana ficou em quinto lugar na final A desta noite dos 100m livre com o tempo de 56s03, melhorando a marca da manhã que foi de 56s14. Após a final, a nadadora do SesiI-SP falou consciente de que precisa ajustar sua volta.

- Foram quase dez meses sem nadar as provas de 100m. Para mim o Finkel deste ano está sendo de reconstrução. Estou tentando reconstruir a prova de 100m, ficou claro hoje que eu perdi o ‘time’ da prova, mas estou feliz por ter nadado duas provas na mesma etapa, fazia tempo que não caía na água assim. Amanhã é dia dos 50m borboleta e depois, no sábado, os 50m livre. Agora é o momento de colocar gasolina no motor, encher ele e, em 2018 e 2019 ir com tudo - avaliou Medeiros.

Já nos 50m costas, Etiene Medeiros foi a campeã no brasileiro com a marca de 28s44. Questionada se agora, campeã mundial da prova, ela entrou na água sem pressão, a atleta discordou.

- Na verdade, pressão sempre existe, independentemente de ser campeã mundial, vice-campeã ou ficar na vigésima colocação, ela sempre existe. O peso para mim de ser campeã mundial não diferencia muito, até por que hoje fiquei nervosa antes de nadar os 100 livre - comentou.

Entre os 100m livre e os 50m costas, Etiene Medeiros teve apenas 15 minutos de recuperação. A proximidade entre as provas foi ressaltada por ela.

- De manhã sabia que iria nadar, teria final B e aí nadaria de novo, foram quase 40 minutos entre uma prova e outra. Agora a tarde soubemos que seria diferente. Precisamos melhorar isso, a programação, as informações que chegam aos atletas para nos programarmos melhor. Não podemos entrar na competição não sabendo os horários que iremos nadar, é preciso devolver isso para os atletas e para as equipes. Sabemos que estamos em mudança na CBDA, que eu estou em retomada, mas precisam olhar melhor isso, dar mais atenção, nós não podemos ficar vulneráveis a esses horários - alertou.

Quem também fez bonito na etapa desta quinta-feira foi Joanna Maranhão. Ela sobrou na disputa dos 200m borboleta (prova em que é recordista sul-americana) e conquistou mais uma medalha de ouro ao fazer2m10s41. Virgínia Martin (2m14s79) e Giovana Tomanik (2m15s37) ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.

Nas disputas masculinas, destaque para o medalhista de prata no Mundial de Budapeste, Gabriel Santos. O garoto superou os companheiros de equipe Cesar Cielo e Marcelo Chierighini e conquistou a medalha de ouro nos 100m livre. Na última quarta-feira, o jovem fechou os 100m com o tempo de 49s06, enquanto o segundo colocado, Pedro Spajari terminou com 49s19. O campeão olímpico César Cielo (49s47) ficou com o bronze.

Nos 50m peito, Felipe França nadou forte para superar o vice-campeão mundial João Gomes Júnior. O atleta da Unisanta terminou a prova em 27s27 e conquistou a medalha de ouro. João ficou a prata ao terminar em 27s31 e Felipe Lima, que também esteve em Budapeste, ficou com o bronze ao fazer 27s31.

Nesta sexta-feira, Etiene Medeiros cai na água para a disputa dos 50m borboleta e, no sábado, disputa os 50m livre, prova que foi finalista olímpica em 2016.​