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Etiene Medeiros consegue índice olímpico para os 100m no Troféu Maria Lenk

Nadadora brasileira cravou 1m00s00 e finalmente diminuiu o índice A estipulado pela Federação Internacional, 1m00s25, além de fazer o recorde da competição

Etiene cravou 1m00s00 e conseguiu o índice olímpico dos 100m (Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA)
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A segunda manhã de eliminatórias do Troféu Maria Lenk 2016, válida como última seletiva para natação brasileira visando os Jogos Olímpicos Rio 2016 e evento teste da competição, neste sábado, teve dois recordes de campeonato e um novo índice olímpico. Etiene Medeiros, do Sesi/SP, tirou um peso das costas, mas exatamente dos 100m. Ela cravou 1m00s00 e finalmente diminuiu o índice A estipulado pela Federação Internacional, 1m00s25, além de fazer o recorde da competição.

Etiene tem menos que isso, 59s61, de seu recorde sul-americano feito nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, competição que não valeu como índice para o Brasil. O tempo feito nas eliminatórias deste sábado equivale a 17ª marca do mundo nesta temporada. Caso tivesse repetido o tempo do Pan seria o 7º do ranking mundial.

- Aliviada é a palavra. Mais uma vez a natação surpreende qualquer um. Estava na busca desse índice e acho que foi o mais difícil que eu fiz. De condições mesmo, mental e física, e acabou gerando uma pressão para mim. Tinha que fazer, mas não estava saindo. Não foi o tempo que eu queria, mas ainda tem à tarde. Ter visto 1m00s00 foi muito bom, mas sei que minha natação precisa ser um pouco melhor para chegar em agosto bem. Relação de amor é isso, às vezes a gente está bem, às vezes não, mas a gente insiste e sempre quer o melhor dele e minha relação com o nado costas é bem isto, uma relação de amor. Graças a Deus eu estou lidando muito bem com ele. Mas quando a gente tem amor por uma prova precisa lapidar, saber os segredos dela e eu estou nessa fase. Gosto muito de sair e ver a torcida, é muito legal. Quando estiver todo mundo aqui vai ser diferente, mas a gente vai ter que saber lidar com isso. A gente tem que melhorar algumas coisas e para essa prova a parte mental é a principal - explicou Etiene.

Na versão masculina da prova, Guilherme Guido, do Pinheiros, marcou 53s10, bateu o recorde de campeonato e por um centésimo não igualou seu índice e recorde sul-americano feito no Torneio Open, em dezembro do ano passado, 53s09. 

- Nadei bem, próximo do meu melhor tempo. Vou conversar com meu técnico, com o biomecânico, para ajustar o que possa ter feito errado e nadar melhor à tarde - disse Guido.

Nos 200m livre masculino Nicolas Nilo Oliveira, do Minas Tênis, fez 1m46s97, e segue como primeiro tempo individual e para o revezamento 4x200m livre nos Jogos Olímpicos. Depois dele, João de Lucca, 1m47s77, que é o segundo da prova individual e do revezamento, também melhorou. Os dois outros atletas que, até o momento, integram o 4x200m livre nas Olimpíadas são Luiz Altamir, do Flamengo, com 1m48s34, e Leonardo de Deus, do Corinthians, 1m49s03. Altamir estará na Final B, com 1m49s75, e Leonardo de Deus, que fez 1m49s45, mas desistiu de nadar à tarde.

- Tenho que tentar baixar ainda mais à tarde. A competição começou show de bola, começou quente, mas baixar um pouco isso era o que eu queria. Sabe como é nadador, sempre quer diminuir o tempo - disse Nilo.

Ainda nos 200m livre, Thiago Pereira, do Minas Tênis Clube, nadou em observação devido ao limite de provas permitido para cada atleta e não vai nadar à tarde. 

Nos 400m livre feminino, Manuella Lyrio foi a segunda marca do dia e o melhor tempo brasileiro. Manu tem o índice olímpico dos 200m livre e busca mais um para os Jogos Rio 2016.

- Eu segurei um pouco, saí bem acima do meu melhor e vamos ver à tarde, espero que seja melhor. O objetivo é conseguir o índice para os 400m livre e independente de qualquer coisa, estou confiante - concluiu Manu.