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Após a saída de Renan Dal Zotto, veja possíveis nomes para assumir a Seleção Brasileira de vôlei

A Seleção Brasileira masculina de vôlei garantiu a vaga nas Olímpiadas de Paris 2024

Bernardinho, Marcelo Mendez, Filipe Ferraz e Javier Weber, são alguns nomes possíveis para assumir a Seleção. (Foto: Divulgação CBV/Divulgação Sada Cruzeiro/Instagram)
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Apesar da classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, o treinador da Seleção Brasileira de vôlei, Renan Dal Zotto, pediu afastamento do cargo. Nesse sentido, com a vaga em mãos, a questão que fica é: Qual será o técnico da Seleção Brasileira de vôlei?

Com pouco menos de um ano para o início das Olímpiadas, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) tem a importante decisão a tomar sobre quem comandará a reta final de preparação pensando em Paris 2024. Por isso, o Lance! resolveu elencar possíveis nomes para assumir essa responsabilidade.

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MARCELO MENDEZ

O histórico técnico do Cruzeiro SADA deixou o Cruzeiro em 2020/21, após 12 anos, e atualmente treina a seleção argentina, ganhando inclusive do Brasil na final do Sul-Americano em 2023. Apesar de estar empregado, o treinador é muito querido no país e pela sua identificação com o povo brasileiro, não seria absurdo imaginar ele vestindo a Amarelinha.

Marcelo Mendez é um dos mais vitoriosos da história do vôlei brasileiro. O técnico argentino disputou 55 campeonatos, começando em 2010, chegando a 48 finais e levando 39 taças. Foram 11 Campeonatos Mineiros, sete títulos da Copa do Brasil, seis Superligas, além da Supercopa, do Sul-Americano e do Mundial de Clubes.

Marcelo Mendez foi treinador do Cruzeiro por 12 anos (Alexandre Arruda/CBV)

JAVIER WEBER

Outro estrangeiro, é verdade, mas Javier Weber já mostrou ser um técnico capaz de conquistar grande títulos. O argentino teve boa passagem como técnico do Taubaté, tendo assumido o cargo em 2020 após a saída do próprio Renan Dal Zotto - que assumiu o cargo de dirigente no clube à época. No clube paulista, Javier faturou o título da Superliga de 2020/21 e a Supercopa.

No Taubaté, Weber comandou nomes como Bruninho, Lucão, Douglas Souza e o líbero Thales. Atualmente, o argentino treina o Indykpol AZS Olsztyn, da Polônia, um dos maiores clubes da Liga Polonesa. Além disso, o clube polonês, inclusive, tem o oposto Alan no elenco. Dessa forma, o convívio de longo tempo com nomes que fazem parte do atual elenco da Seleção, poderia ser um facilitador em relação a ida do técnico para a Seleção Brasiliera.

Javier Weber foi campeão da Superliga pelo Taubaté (Foto: Reprodução/Instagram)

FILIPE FERRAZ

O mais novo das opções a serem listadas aqui, Filipe Ferraz teve início de carreira como treinador meteórico, assumindo o Cruzeiro após a saída de Marcelo Mendez, em 2022. Aos 41 anos, Filipe é tido como o rosto da nova geração de técnicos na Superliga e um nome muito promissor para os próximos anos.

Filipe se aposentou em 2021/22 e logo em seguida, asumiu o cargo de técnico no clube mineiro, conquistando cinco títulos: Campeonato Mineiro, Supercopa, Mundial de Clubes, Sul-Americano e Superliga. Nesse sentido, apesar da pouca idade, o jovem treinador já mostrou suas credenciais ao mundo do vôlei e seria um nome para ajudar nessa reformulação da Seleção Brasileira de vôlei masculino.

Filipe Ferraz é o atual campeão da Superliga pelo Cruzeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

BERNARDINHO

Sem dúvidas o nome de maior apelo popular. Bernardinho é colocado como o nome mais querido pelos torcedores não só pela sua história com técnico do Brasil, mas também por já estar envolvido na CBV - o histórico treinador foi nomeado Coordenador de Seleções. Assim, uma escolha por ele como novo técnico, exigiria uma logística mais simples.

Bernardinho foi bicampeão olímpico com a Seleção Masculina de Vôlei (Foto: Divulgação/FIBV)

Após o fim do Pré-Olímpico, o presidente da CBV, Radamés Lattari, foi perguntado sobre a possibilidade de Bernardinho ser o novo técnico da Seleção, mas o dirigente desconversou.

Bernardinho treinou a Seleção Feminina do Brasil de 1994 à 2000, assumindo a masculina em seguida e permanecendo até 2016. No comando das duas seleções, o técnico conquistou seis medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, duas de prata e duas de bronze.

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O técnico Renan Dal Zotto pediu demissão do cargo de técnico da Seleção Masculina após assegurar a vaga nos Jogos de Paris de 2024. Renan assumiu o Brasil em 2017, logo após a saída de Bernardinho. O início do técnico foi até promissor, levando a Copa dos Campeões de 2017 e 2019. Na conquista da Liga das Nações de 2021, Dal Zotto não estava no banco, pois estava internado por conta da Covid-19.

O início com boas conquistas não perdurou nos anos seguintes e Renan passou a ser bastante pressionado no cargo. O Pré-Olímpico, apesar de ter conquistado a vaga olímpica - não foi bem visto, com as decisões do técnico sendo questionadas.

Renan afirmou que se afasta da Seleção por questões familiares e de saúde. O treinador afirmou que precisa cuidar tanto de sua saúde física, quanto mental e por isso, a decisão de sair já estava tomada, independentemente do resultado obtido na competição.