Mesmo irritado com a má fase do seu time, com o técnico ou a direção, ou tudo junto e misturado, todo torcedor costuma ter esperança que seu time lhe traga alegrias. E nessa hora, até as coincidências entram em campo. Então, vale lembrar que, quando precisou neste ano, o Internacional buscou resultados. E justamente contra equipes tricolores como o Fluminense, adversário da quarta-feira (6), no Maracanã, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
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No jogo de volta da volta, o Alvirrubro precisa vencer por dois gols de diferença para garantir a vaga na próxima fase do torneio nacional. Em caso de vitória simples, a decisão vai para os pênaltis.
Arrancada na casa do rival
A decisão do Campeonato Gaúcho deste ano era motivo de honra, vida ou morte, para os lados do Beira-Rio. Há oito anos o Inter não conquistava o Estadual. Ao mesmo tempo, o coirmão, campeão sete vezes seguidas nas edições anteriores, podia se igualar ao Colorado na conquista do octa – marca conquistada entre 1969 e 1976 pelo Alvirrubro. E a arrancada não podia ter sido melhor.
Com gols de Alan Patrick e Carbonero, fora o banho de bola – melhor partida alvirrubra no ano –, o time o técnico Roger Machado abriu vantagem na luta pelo título no Gre-Nal de 8 de março. A taça e a retomada da hegemonia foram confirmadas no empate em 1 a 1, uma semana depois. Era a primeira necessidade de vitória. E o primeiro enfrentamento contra um time tricolor.
Vitórias e classificação na Libertadores
Na primeira fase da Libertadores, o Internacional teve duas partidas mais do que decisivas. Vindo do empate em 3 a 3 com o Nacional-URU e a derrota de 3 a 1 contra o Atlético Nacional-COL, a equipe precisava vencer de qualquer forma o time uruguaio, no Gran Parque Central, em Montevidéu, para seguir vivo.
E a vitória veio. Foram 2 a 0 com gols de Ricardo Mathias e Braian Aguirre. Jogo teve boa atuação, fora a dedicação, da equipe de Roger Machado. Era o segundo confronto importante superando um tricolor.
No último jogo da fase, contra o Bahia, no Beira-Rio, quem vencesse ia para as oitavas. Quem perdia, ia para a repescagem da Sul-Americana. O Inter saiu perdendo, mas buscou a virada, com Vitinho e Rafael Borré garantindo a classificação. Era o terceiro tricolor derrubado.
Água bateu na bunda
Entre as duas partidas da competição continental, muitas críticas ao time, que vinha de atuações fracas. Após a vitória sobre o Bolso, Fernando foi taxativo.
– Sabemos que a água bateu na bunda, aí todo mundo começou a correr, dar tudo. Não pode ser assim só quando está mal, tem que ser sempre, com a mesma concentração, buscando a vitória – afirmou o volante, hoje no departamento médico.
Quem sabe, sentindo a água batendo na bunda, outra vez, o time consiga a virada sobre mais um tricolor. Agora, o carioca.