Em meio a mais um festival de déjà vu no empate em 1 a 1 com o Corinthians, na noite desta quarta-feira (1º), o Internacional apresentou fios de esperança ao torcedor. Mesmo tendo tomado gol antes dos dez minutos de jogos, além de outras repetições, o time de Ramón e Emiliano Díaz trouxe pelo menos dois pontos que surgem como luz no fim do túnel colorado na reta final do Campeonato Brasileiro.

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Com o resultado contra o Timão, o Alvirrubro foi a 29 pontos, seis à frente do Juventude, primeiro time na zona de rebaixamento. A diferença  pode diminuir para quatro, caso o Vitória vença o Ceará nesta quinta (2).

As repetições que insistem em acontecer

Mesmo que tenha iniciado o jogo bem, pressionando o Corinthians, o Inter voltou a repetir erros comuns ao restante da temporada. Primeiro, desperdiçou chances claras nos primeiros minutos da partirda. Depois, o gol do Timão foi o retrato do déjà vu constante do ano. O gol saiu antes dos dez, o que havia acontecido outras dez vezes – a mais recente, na goleada de 4 a 0 para o Palmeiras.

Além disso, os problemas defensivos também se repetiram no lance. Primeiro, Aguirre deixou Hugo virar o jogo da esquerda para direita. Matheuzinho recebeu livre – Bernabei estava marcando de longe – para cruzar nas costas de Vitão, Juninho e Luis Otávio. Isso mesmo, os três só acompanharam a bola cair à medida para Gui Negão fazer o gol.

O restante do primeiro tempo não mudou muito. A defesa esteve perdida, principalmente pelos lados, com Aguirre e Bernabei; o meio-campo, sem força para ajudar a defesa nem para armar ou chegar à frente; e o ataque seguiu inoperante.

Os pontos de esperança

Em meio ao Dia da Marmota, pontos de esperança. Um dos únicos lances de criatividade do time de Don Ramón, porém, acabou anulado pelo árbitro. Em rara jogada ensaiada, aos 39 da etapa inicial, Alan Patrick cobrou falta no lado esquerdo da área. O 10 lançou a bola até o outro lado, onde encontrou Óscar Romero que chutou rasteiro e com força para as redes de Hugo Souza. Só que Luis Otávio estava no caminho da redonda e, pelo entendimento do VAR, em impedimento.

Outro ponto de esperança foi a mudança de esquema no segundo tempo, que passou do 4-3-1-2 para o 3-5-2 com a entrada de Gabriel Mercado no lugar de Óscar Romero. O argentino deu um pouco mais de segurança à defesa.

A bola, contudo, seguiu queimando os pés dos alvirrubros. Quando roubavam a bola de um corintiano, a perdiam logo em seguida. Ou por não conseguir dominá-la ou por não acertar passes a 3m do companheiro. Depois, ainda entraram Thiago Maia, no lugar de Luis Otávio, Ricardo Mathias, no de Alan Patrick e Bruno Gomes, no de Aguirre.

Mais pontos de esperança

E aí está o terceiro ponto de esperança. O camisa 15, que não jogava desde 22 de janeiro, quando rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, entrou bem. Volante e lateral-direito, ele poderá escolher onde jogar no time de Ramón e Emiliano Díaz, já que nas duas posições, os atletas à disposição não têm dado conta do recado.

A última boa notícia foi que, mesmo errando muito, o time não desistiu. Tanto que o gol de empate saiu aos 50 da etapa final. Após uma cobrança de lateral, arremessada na área por Bruno Tabata, Bruno Henrique foi puxado na área. O VAR chamou o árbitro e, depois de seis minutos de muita confusão, Carbonero empatou.

Carbonero cobra pênalti para empatar o jogo (Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional)
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