Ramón Díaz, novo técnico do Internacional, e sua comissão técnica devem ter o primeiro contato com os jogadores na manhã desta quinta-feira (24), no CT Parque Gigante. O Lance! pesquisou, porém, o histórico do treinador e mostra como jogam os times do argentino, maior vencedor da história do seu País, com 17 taças no armário.

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Ramón Díaz estreia à frente do Colorado no sábado (27), quando sua equipe vai a Caxias do Sul enfrentar o Juventude. O Alvirrubro está na 13ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 27 pontos.

Como jogam os times de Ramón Díaz

O treinador estreou nas casamatas em 1996, levando o River Plate aos títulos do Torneo Apertura e da Copa Libertadores no mesmo ano. Desde então, tem o costume de montar equipes ofensivas. Díaz gosta que seus times joguem no ataque, de forma ágil e veloz, prezando pela precisão na movimentação da bola.

Talvez encontre dificuldades nesses sentidos no Inter, já que o time gaúcho tem tido um ataque inoperante e um meio-campo que não tem feito a bola chegar aos homens da frente. Além disso, precisará dar um jeito na defesa, que sofreu 24 gols nos últimos 13 jogos.

O novo técnico também gosta de atacar pelos lados. Isso pode ocorrer com laterais ofensivos – terá dois à disposição, já que Aguirre e Bernabei chegam bem à frente –, ou com pontas que atuam com o pé natural. No Beira-Rio, todos os atacantes à disposição costumam jogar do lado inverso – o destro na esquerda e o canhoto na direita.

Qual o esquema preferido de Ramón Díaz

O argentino tem o costume de montar sua equipe com diferentes esquemas, dependendo das peças disponíveis. Mas entre os sistemas preferidos estão o 4-3-1-2 e o 3-4-1-2. Por vezes, suas equipes utilizam o primeiro volante auxiliando os zagueiros na construção ofensiva.

Esse é outro problema que enfrentará, já que Fernando era o único volante alvirrubro que sabia sair jogando. Thiago Maia ainda não se adaptou à posição e Richard não mostrou a que veio. Talvez possa adaptar Alan Rodríguez por ali, ou mesmo efetivar Luis Otávio, jovem da base.

Outro detalhe são ataques com poucos toques na bola, muitas vezes com ligação direta em busca de um centroavante de referência para fazer o pivô. Ou seja, a posse de bola improdutiva, com muitos passes para o lado e para trás, não são bem-vistas pelo argentino.

O Inter tem tido dificuldade na ligação direta. Já que nem Ricardo Mathias nem Rafael Borré tem tido sucesso ao disputar a bola com defensores. Além disso, o time está acostumado a avançar e recuar com muitos toques de bola. Por outro lado, Vitão já mostrou ter talento para assistências com passes longos.

Emiliano também comanda o time

Desde 2011, quando comandou o Independiente, seu filho Emiliano Díaz é o principal auxiliar. Desde então, a dupla trabalhar em parceria. Muitas vezes é o herdeiro que comanda a equipe nos treinos e é mais ativo à beira do campo nas partidas.

O mesmo acontece nas entrevistas, quando Emiliano costuma responder aos questionamentos dos jornalistas.

Emiliano Díaz comanda o time ao lado do pai (Daniel Ramalho/Vasco)
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