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L! Espresso: Coisas do destino

Luiz Fernando Gomes analisa a polêmica no gol flamenguista<br>

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Maracanã. Flamengo x Junior Barranquilla, jogo de ida das semifinais da Copa Sul-Americana. Aos 15 minutos do primeiro tempo, Diego Alves tromba com González e fica no chão. Com dores no ombro, deixa o campo. Muralha é chamado no banco de reservas, e imediatamente as câmeras de TV buscam as reações da torcida. Alguns aplaudem, outros se desesperam. Mas não tem jeito, ele vai entrar.

No ataque seguinte, os colombianos fazem 1 a 0 com Teo Gutierrez. Por longos minutos, ou até o Rubro-Negro fazer 2 a 1 com Juan e Vizeu, a penumbra da desconfiança rodeou Muralha mais uma vez. Eleito o vilão na perda do título da Copa do Brasil para o Cruzeiro, o goleiro reserva deverá ser o titular no duelo de volta, na Colômbia, na próxima quarta, e também em uma hipotética final, já que foi constatada uma fratura na clavícula de Diego Alves, que não atuará mais em 2017.

Para o Fla, a vitória de quinta à noite, de virada, significou uma injeção de ânimo e a possibilidade de jogar por um empate sem gols fora de casa para ir à decisão. Mas o confronto em Barranquilla, sem dúvida, dará o veredicto sobre o futuro de Muralha no clube. Depois de tanto sofrer com perseguição, o goleiro poderá ter uma chance rara de se reerguer, ou de mostrar que a rejeição com o seu nome não era por acaso. Como diz o ditado, a vida é feita de oportunidades.