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De uma final à outra, Juventus muda meio time e encanta a Europa

Técnico da Velha Senhora, Allegri perdeu astros como Pirlo, Vidal, Pogba e Tevez, mas conseguiu arrumar novamente o time e tem outra chance de levar a Liga dos Campeões

AFP
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Dois anos depois de perder a final da Liga dos Campeões para o Barcelona em Berlim, a Juventus volta à decisão do torneio, e outra vez para enfrentar um clube espanhol - Real Madrid e Atlético de Madrid fazem a outra semifinal nesta quarta-feira -, e com um time bastante mudado. Dos titulares daquela derrota por 3 a 1, apenas três começaram a partida contra o Monaco nesta terça.

São eles Buffon, Barzagli e Bonucci. Poderiam ser quatro, mas Chiellini estava machucado. Marchisio, que entrou ainda no primeiro tempo contra os monegascos no lugar de Khedira, também iniciou aquela partida. Com tantas mudanças, é de se exaltar o trabalho do treinador Massimiliano Allegri, que estava em sua primeira temporada.

Uma das grandes forças daquele time - e também do atual - era a zaga. Barzagli, Bonucci e Chiellini, com Buffon no gol, sempre foram sólidos. Em 2015, o coração da equipe ficava no meio, principalmente com o trio Pirlo, Vidal e Pogba. No ataque, Morata e Tevez. Logo depois da final, Allegri perdeu o italiano e o chileno, um ano depois foi a vez de o francês ir embora.

Teve que reinventar, e mostrou ao longo do tempo que tem o time em suas mãos, e sabia exatamente quem contratar. Perdeu qualidade técnica no meio, mas os titulares habituais - Khedira e Pjanic - conseguem imprimir pegada, marcação, e qualidade no passe. Além disso, como a defesa é muito sólida, os laterais têm muita liberdade.

Alex Sandro chegou ainda em 2015, e aos poucos foi barrando o consagrado Evra. Daniel Alves veio no meio de 2016, e tomou conta da posição. Os brasileiros sobem com muita qualidade, sabem quando ir à linha de fundo, quando centralizar, e dão várias opções e passes para gols.

No ataque, a opção foi por definidores, seguindo até o estilo de Tevez e Morata. Higuaín e Mandzukic chegaram e fizeram uma improvável dupla de centroavantes, com o croata saindo um pouco mais da área, mas também com presença. Quando a bola passa de um, o outro aproveita. Nesta temporada, juntos, marcaram 41 gols até agora, contra 44 da parceria de 2014/15.

Isso tudo sem falar na cereja do bolo: Dybala. O argentino de 23 anos é uma das sensações do futebol atual e tem liberdade em campo. É o jogador capaz de trazer algo diferente, dos dribles, de ocupar espaços, inverter com os alas e, principalmente fazer gols ou deixar os atacantes na cara do gol. E ainda há um banco com Benatia, Cuadrado, Lemina, Pjaca, Rincón...